Meu Chefe Odiável.

Capitulo Trinta e Cinco: Festa.

Mel Sanclair...

Seguimos para o lugar onde seria a festa bem perto do lago e tudo estava lindo, perfeito o Marcus realmente tinha cuidado de tudo. Meu tio estava lindo pra variar. Fui ao seu encontro sendo abraçada por ele, me sentia bem. Ele me olhou de maneira doce e feliz. O meu tio sempre esteve ao meu lado e tinha que admitir que fui abençoada por tê-lo em minha vida. Sem duvidas eu precisaria dele na vida e mesmo tendo perdido os meus pais, ele cuidou tão bem de mim, me ensinando o que eu precisava e me ensinando cada caminho, o certo e o errado, e saber que mesmo quando eu errei, ele esteve comigo me ensinando a recomeçar e aguentar um dia de cada vez, mesmo quando não parecesse fácil. E eu sempre seria grata por isso, sempre serei grata pelo seu imenso amor e por ter sabido dividir entre mim e a Ella. Coisa que talvez muitos não conseguissem e ele fez tão bem. Fez uma coisa difícil parecer bem simples. 

- Você está tão linda filha. – Disse ele passando a mão por meu rosto. Sorrir de felicidade, por que eu me sentia linda, não só fisicamente, mas por dentro sentia que meu interior estava de bem comigo mesmo.

- Obrigada. – Agradeci. Tinha que me controlar para não chorar ainda mais, se misturavam a emoção do momento e da gravidez faziam com que ficasse ainda mais intensa em relação a tudo.

- Seus pais ficariam muito felizes de ver a mulher linda, digna e de um coração maravilhoso que você se tornou. – Falou. Fiquei tão feliz com suas palavras que pulei em cima dele o abraçando eu sentia a falta deles, não tinha como não sentir. Tinha o homem a minha frente como referência de pai perfeito. Por que ele é o pai perfeito.

- Eu amo o senhor. – Respondi. Ele me apertou forte em seu peito, e eu não queria chorar e já estava me entregando ao choro. Ter uma pessoa como ele ao meu lado foi vital para que eu conseguisse seguir em frente quando tudo foi me tirado, primeiro os meus pais, depois o homem que eu achei que amava, mas ainda bem que não. Nem sei como passei tanto tempo sofrendo por um homem que sempre me mostrou quem era, e por estar apaixonada demais eu não conseguir enxergar. Até que outro homem maravilhoso entrou de um jeito louco e me mostrou que o amor não tem que ser dor, o amor não machuca nunca.

- Eu também te amo. – Murmurou. Afastei-me o olhando. Ele limpou as lágrimas que desciam. Sorrir estava muito feliz. 

- Ainda bem que o Senhor veio. – Comentei. Alias eu não podia esperar que ele perdesse esse momento, mais que especial. Já que ele entraria comigo, se a Carol não tivesse a ideia de entrarmos juntas, seria ele quem me entregaria ao homem que eu amo.

- Como perderia esse momento. – Disse. – Me dá a honra de uma dança? – Perguntou. Balancei a cabeça e fui dançar já que precisava mesmo curtir, até por que eu merecia isso. Dancei com meu tio, e todos foram para pista fazer a mesma coisa. Sentia-me tão bem e não queria esse sentimento de felicidade não acabasse nunca. Tinha me esquecido como era. Passei tanto tempo vivendo uma vida que eu não queria, mas que eu achava que merecia, que a era a vida que Deus tinha escolhido pra mim e daí ele me enviou um cavalheiro negro embutido em meu chefe com o humor horrível e eu o odiava tão intensamente que trabalhar parecia castigo. Mas daí esse mesmo homem me mostrou que seu lado escuro não era nada ao seu lado bom, ao seu lado doce, me deu amor como nunca recebi de homem algum e como não me apaixonar e esquecer todas patadas e todas as vezes que sair de lá querendo nunca mais voltar. É impressionante como os sentimentos podem mudar de uma hora pra outra, e o meu mudou, talvez tenha sido rápido demais, talvez não. Até por que pra quem espera sempre parece uma eternidade. E pra mim pareceu uma eternidade esperar o Sullivan. A musica parou ele me deu um beijo na testa e se afastou. No mesmo segundo fui abraça por trás, eu conheceria esse abraço possessivo e carinhoso em qualquer lugar do mundo. O Marcus me virou e me levou para mais perto do seu corpo enquanto a musica lenta começava. Olhei para o lado vendo a Smith com o Barone, ela sorriu pra mim pura felicidade e eu sabia o que ela estava sentindo aliás estou no mesmo barco.