Capítulo Cinco: Elevador...

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Respirei fundo procurando uma calma que eu não tinha. Estava presa no elevador com o meu chefe. Ele tentou fazer comunicação com a portaria, mas nada parecia funcionar e o pior é que logo tudo ficaria quente. E provavelmente morreríamos de calor. Se bem que minha preocupação não era essa e sim o fato que ficar presa com Marcus depois de toda situação de ontem me enlouqueceria. Pra piorar parecia que teríamos mesmo que ficar aqui esperando. Encostei-me à parede de aço, já estava começando a ficar quente aqui. E esse era o maior problema. 

- Esta tudo bem? – Perguntou ele parando a minha frente, poucos centímetros de distancia de onde estava. Se bem que o elevador não era o lugar mais espaçoso do mundo. Levantei o rosto encontrando o seu olhando-me profundamente. 

- Sim, e não! – Exclamei. Ele sorriu e percebi que a camisa dele estava ficando cada vez mais justa em seu corpo. 

- Realmente aqui esta ficando cada vez mais quente. – Indagou passando as mãos nos cabelos. E tinha que concordar estava mesmo quente. 

- Esta mesmo. – Concordei. Por que sim estava mesmo. Levantei o cabelo passando mão por debaixo da nuca. Não devia estar suando assim! Mas juntava o calor com o nervosismo e ficava desse jeito, mas o que de fato aconteceu foi o que mais me deu calor. O Marcus começou desabotoar o colete e em seguida a camisa social escura. E os tirou jogando caindo no chão. Respirei fundo procurando não olhar, mas não conseguia mesmo. Os ombros largos definidos, o abdômen invejável e as entradas que de V. As calças caídas no quadril e fiquei tão sem graça por estar olhando para ele dessa forma. Como ele conseguia ter esse corpo com os músculos na parte certa. Eu não me importaria se ele começasse a arrancar a calça e tinha certeza que não ficaria decepcionada com o que veria. Eu não devia me sentir assim. Eu não devia ficar o secando. Baixei o rosto, tirando o cabelo da nuca. Tinha enlouquecido. 

-O calor não esta te incomodando?- Perguntou sentando no chão. 

- Muito. – Afirmei. Se bem que não era exatamente só o calor que me incomodava a nudez da cintura pra cima do meu chefe, não adiantava muito. 

- Será que ninguém percebeu que essa porcaria não esta funcionando? – Perguntou ele. 

- Espero que percebam logo. Estou morrendo de calor. – Admiti, sentando ao lado dele. O vestido já estava me incomodando, sabia que iria me arrepender do que ia fazer, mas não tinha muita escolha. Puxei o zíper de lado, puxando o vestido ate a cintura. O Sullivan olhou para mim e desceu o olhar para os meus peitos que destacavam pela armação do sutiã. Fiquei sem graça com isso e acho que não devia ter feito, mas devo admitir que um lado meu gostou desse poder, de chamar atenção mesmo não tendo os seios mais lindos e atraentes do mundo. 

- Belo decote! – Exclamou ele, o que me deixou surpresa pelo humor na voz e pelo elogio. O encarei ficando sem graça, ainda mais sem graça do que já estava. Sorrir e baixei a cabeça. E a temperatura ficava cada vez mais quente. Cada minuto que passava parecia uma eternidade. Não conseguia acreditar que estava presa no elevador com o Marcus. Com tantas pessoas no mundo justamente com ele! Não estou reclamando já que tinha certeza que logo sairíamos. O dono deste prédio estava preso no elevador e obviamente que já tinham ido atrás de um técnico para que concertem imediatamente.

O maior problema era o calor que se tornava cada vez mais insuportável e obviamente o homem ao meu lado que cheira a testosterona pura. Por mais que eu tentasse não conseguia tirar os olhos de algumas partes bem especificas de seu corpo. O abdômen do Marcus era algo impressionante. Eu poderia ficar o dia inteiro olhando e não me cansaria.

- Esta tudo bem? – Perguntou ele, me olhando e provavelmente percebendo que eu estava sim olhando pra ele, mas a culpa não é minha foi ele que começou a ficar pelado aqui dentro. E podia apostar que ele tinha certeza do corpo que tinha.

Meu Chefe Odiável.Onde histórias criam vida. Descubra agora