Capítulo Trinta e Nove: Felicidade.

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" Chegamos no último capítulo e daqui a dois dias tem o epílogo. Agradeço por essa jornada  maravilhosa que foi ler os comentários e ver o quanto vocês estavam gostando só tenho a agradecer muito. Espero que gostem."

Acordei atordoada em uma cama, pisquei algumas vezes enquanto as lembranças voltavam para minha cabeça. Sentir um carinho gostoso e bem vindo no meu rosto. Era o Marcus me olhando preocupado eu acho. Tentei levantar, mas ele me impediu me segurando e me mantendo deitada.

- Está tudo bem? – Perguntei o encarando. Ele se debruçou beijando em minha testa.

- Você ainda vai me causar um infarto pequena. Está sim tudo bem, com você e o nosso filho acho que foi muita informação pra você no momento. – Respondeu. E sem duvidas a Ella correndo risco de morrer e o Harry morto. Eu não estava aliviada. Não conseguia sentir um pingo de remorso por ele e eu sei que deveria pelo menos lamentar, mas eu não conseguia é como se me livrasse de um peso que eu nem sabia carregar.

- Você devia estar adepto a emoções. – Comentei. Ele continuou me olhando avidamente.

- Vou tentar me acostumar. O médico disse que você poderia ir pra casa assim que acordasse, está mesmo precisando descansar. – Contou. E ele tinha razão, agora teria que pensar por dois. Balancei a cabeça concordando, me levantei com a sua ajuda, mesmo que não precisasse, só que eu gosto de saber que ele sempre vai estar pronto e disposto pra mim quando eu quisesse.

- Quero me despedir da minha tia e do meu tio. – Disse. Ele concordou e seguimos até a ala onde eles estavam dei um abraço em minha tia e fiz o mesmo com o meu tio. O choro tinha se cessado e agora estavam na fase do silêncio agonizador. E o casal vinte ainda estavam lá, a Carol agarrada ao Luigi assim que me viu me fuzilou com olhar e respondi com o sorriso. Caminhamos para saída quando ela me puxou do Sullivan para ela.

- Não me dá susto tá! Estou em uma idade que isso não é bom. – Retrucou me abraçando sem sombras de duvidas eu tenho a melhor amiga do mundo.

- Amor em nenhuma idade susto é bom! – Explicou o Barone a encarando.

- Festas, pedidos de casamento entre outras coisas são sustos bons. – Relatou. Sorrir encarando o Marcus lembrando quando ele me pediu em casamento em como eu não esperava por isso e como meu coração palpitava a cada palavra. Sem duvidas alguma eu amo esse homem.

- Chega de sustos. – Assegurei a vendo sorrir. Chegamos ao estacionamento nos despedimos enquanto o Sullivan conversava com o Barone entrei no carro o esperando e ela fez o mesmo. Precisava de um banho e dormir o dia de hoje tinha sido corrido demais.

- Está tudo bem? – Perguntei com a cabeça encostada na poltrona, precisava urgentemente de uma cama, melhor da minha cama e do meu marido para dormir de conchinha.

- Agora está, vai parecer loucura, mas estou sentindo muito a sua falta. – Comentou. Peguei em sua mão por que também estava morrendo de saudade dele, de um momento nosso. Que vontade de voltar para praia novamente onde tudo era só tranqüilidade.

- Então somos dois loucos e com saudade um do outro. Às vezes me pego pensando no inicio de como a gente começou tudo e fico pensando em como foi turbulento, como você se apaixonou pela mulher fraca e desacreditada que eu era. – Murmurei o encarando. Estávamos saindo do estacionamento do hospital, e mau via à hora de chegarmos em casa.

- Por que eu sempre te vi como uma lutadora, que tinha enfrentado tantas coisas e eu só queria te pegar no colo e cuidar de você. E te dizer que não estava sozinha. Só devia ter feito isso antes. – Ressaltou. E eu sorrir com que ele tinha acabado de dizer, por que saber que o Marcus me via como eu nem me via. Perdi tempo demais sentindo pena de mim mesma.

Meu Chefe Odiável.Onde histórias criam vida. Descubra agora