Marcus Sullivan...
Fiquei ali, agarrado a minha pequena enquanto ela se debatia em meus braços, e me batia descontando sua raiva e frustração. Tinha certeza que tinha acontecido alguma coisa quando sai. Mel estava transtornada como se acarretasse um peso muito grande em suas costas, e tive acabado de tirar não suportando. Não sei dizer o tempo que ficamos ali sentados, agora ela se encontrava mais calma, apenas com a respiração entre cortada e sentia sua respiração ofegante. Queria acabar com essa dor, queria que fosse minha, mas estaria aqui pro que ela quisesse. Caminhei para cama com ela em meu colo, muito mais calma como se tivesse perdida em pensamentos. A deitei e fiquei surpreso quando ela não me soltou prendendo-me em seu braço.
- Não vou a lugar nenhum. – Murmurei. Ela me soltou e tirei o seu sapato a deixando a vontade. Fiz o mesmo e tirei o suéter que usava. Arranquei a calça e voltei para cama onde a Mel estava obsoleta de tudo ao seu redor, como se analisasse tudo em sua cabeça. Voltei para seu lado a mantendo em meus braços. Alisei seus cabelos com minhas mãos queria mudar o que tinha acontecido aqui. Mas sabia que isso não cabia a mim.
Continuei com o carinho em seu cabelo até que ela adormeceu. Seu semblante estava triste e isso fazia com que ficasse mal também. Seja lá o que tenha acontecido esses dois pagariam por tudo que estava fazendo minha pequena passar. Tudo que ela não precisava é de um baque desses. Vê-la nesse estado acabava comigo e não fazer nada para impedir desolava-me. Não conseguir dormir fiquei ali vendo a Mel dormir. Seu dia foi difícil.
Não tinha moral algum para ficar chateado sei que já fui um merda a tratando como um lixo e me arrependo muito disso, mas tudo que acontecia doía mais em mim que nela. Mas por sorte ela me deu a chance de estar ao seu lado. Nunca conheci uma mulher tão forte que passou por tantas coisas na vida e continua forte seguindo a vida de cabeça erguida. Eu a faria ser feliz e acabaria com qualquer um que fizesse o oposto.
O sol iluminou o quarto e devia ter fechado as janelas com as cortinas, mas estava tão desesperado pra ir ficar com ela que me esqueci desse detalhe. Levantei da cama saindo do seu abraço. Puxei as cortinas deixando o quarto escuro. Voltei pra cama a puxando pra mim.
- Desculpa. – Murmurou baixinho, sua voz estava diferente e provavelmente pelo choro e a gritaria de ontem.
- Não precisa se desculpar pequena. – Respondi depositando um beijo em sua testa. Seu semblante estava triste e isso acabava comigo.
- Sim eu preciso descontei minhas frustrações em você. Estava cega pelo ódio. – Comentou o que me deixou preocupado.
- Eu estou aqui para o que você quiser. – Disse fazendo carinho em seu cabelo. Não queria que ela se sentisse sozinha, queria que ela soubesse que não estava sozinha que ela tinha a mim. E que nunca ficaria só. Sabia como era sentir quando o mundo cai sob sua cabeça e não tem onde se apoiar.
- Não foi justo Marcus. Ontem a Ella ultrapassou todos os limites. – Contou soltando de mim e levantando da cama.
- Quer conversar sobre isso? – Perguntei fazendo o mesmo.
- Não quero te encher com os meus problemas, essa viagem devia ser bem melhor do que vem sendo até agora! – Exclamou frustrada. Seus olhos pairaram sobre mim e devia estar vestindo alguma coisa alem da cueca box escura. Peguei o hobbie e o vesti não queria deixá-la constrangida.
- Não imagino como essa viagem podia ser melhor. Estamos juntos como um casal apaixonados e tendo altos e baixos. – Mencionei segurando sua mão a fazendo virar pra mim. Ela deu um sorriso fraco que não chegou aos seus olhos.
- Então esse é o verdadeiro Marcus! – Exclamou ela com um pingo de humor na voz. Pelo seu estado com certeza o que tinha acontecido aqui com a prima foi sério. Caminhei em sua direção e depositei um beijo em sua testa.
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Meu Chefe Odiável.
RomanceO que fazer quando se tem um chefe extremamente irritante e prepotente? Simples o odeie.