Não sei como consegui viver tanto tempo sem esses lábios colados aos meus, era como se estivessem sido planejados pra beijar os meus, certo nos já havíamos nos beijado antes, mas nada se compara a a intimidade daquele momento porque desta vez eu sabia muito bem o que eu queria e eu queria a Débora inteiramente só pra mim.
Só havia um problema eu não sabia o que fazer, por isso deixei que ela tomasse a iniciativa e não contive um gemido quando com um movimento firme ela nos livrou das toalhas que cobriam nossos corpos, o choque de nossas peles quentes, a dela um pouco mais fria por causa do banho, era extremamente delicioso e inexplicável o que eu senti naquele momento, algo que jamais senti antes um frio na minha barriga e o calor daquela pele macia e pálida me queimava e arrepiava. Seus lábios exigentes me tiravam o ar e eu precisei interromper o beijo para conseguir respirar neste instante nos encaramos eu eu me perdi naquele mar azul, olhos dilatados, boca entreaberta, pele arrepiada, Débora era um banquete para os olhos, corpo e alma.
-Nós precisamos conversar... Disse ela num sussurro rouco e eu calei-a colocando meu indicador em seus lábios num pedido silencioso.
-Nós temos muito tempo pra conversar, mas agora eu desejo que me beije, que me toque, faça-me sentir-me viva... -- Lambi meus lábios e ela acompanhou o gesto arfando. - Estou me entregando a você...
Narrador
Não poderia existir naquele momento palavra em língua alguma que pudesse definir o que Débora sentia naquele momento então deixou que as lágrimas emocionadas escorressem por seu rosto deixando aquele beijo apaixonado com um gosto salgado.
-Porque está chorando sua idiota?
Perguntou Thay com humor.
-Porque estou emocionada, porque por culpa sua eu vivi os piores momentos da minha vida, mas também vivi os melhores.
Falou sincera emocionando Thay que conseguiu esconder o sentimento por trás de seu cinísmo.
-Idem, gatinha!
Zombou tomando novamente os lábios da loira, atacando-os como se pudesse fugir á qualquer momento.
Assim permaneceram entre beijos e carícias recatadas, mesmo estando nuas Débora não avançava o sinal, mesmo com a morena dando todos os sinais.
-Ouvi muitas coisas sobre você Débora, mas nenhuma delas foi que você era mole!
Provocou Thay levando uma de suas mãos aos seio direito da loira, arrancando um gemido da mesma.
-Mole?
Questionou arfante, tendo um congestionamento no cérebro pelo simples toque da menor.
-Sim, mole!
Provocou intensificando o toque para que a loira conseguisse entender bem do que se tratava.
-Nããã... Não estou sendo mole. -- Respirou com dificuldade ainda paralisada pela atitude de Thay. ---Estou sendo respeitável! -- Resfolegou afastando as mãos hábeis que já tomavam seus dois seios.
Thay jogou seu corpo pra ainda mais perto do de Débora.
-Eu não quero ser respeitada, quero ser amada, quero esse desejo que eu sinto mais intenso, quero suas mãos no meu corpo, que dar vazão ao tesão dentro de mim!
As palavras foram munição de metralhadora e a boca a própria Browning M2.
Débora estremeceu e sentiu sua parte íntima ficar ainda mais encharcada, nunca pensou que Thay fosse tomar essa atitude, jamais imaginou ouvir de sua boca tais palavras, pensava que a morena tinha problemas com sexo, pelas conversas com as amigas e a confusão com Paulinha tempos atrás, porém naquele instante dentro daquele banheiro entendeu que o problema não era "o sexo" era com "quem", e por isso sentiu se coração inundar de felicidade e sua líbido aumentar.
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Por Trás Da Cortina (Romance Lésbico)
RomansaThay tinha uma vida perfeita, um irmão chato, pais legais, um namorado lindo, duas melhores amigas... Estudava, era a melhor atleta da equipe feminina de Karatê. Então a Diaba, resolve voltar e destruir com todas as suas estruturas. Débora é sua cun...