Capítulo 10

87 6 0
                                    

POV. MITSUKI

Hoje é o dia da festa à fantasia e coloquei todos os meus conhecidos da escola pra trabalhar. Kanda foi o único que ficou do meu lado enquanto eu organizava o ginásio da escola, que é muito espaçoso.

Kanda: Mitsuki. Em que hora o pessoal dos doces podem trazer as encomendas? — ele diz, segurando o celular um pouco afastado do rosto.

Mitsuki: Às 17:30.

Kanda: Às 17:30. — ele acena com a cabeça na minha direção e vou ajustar as mesas.

Bem, segundo um levantamento de cores por parte do professor Tiedoll, resolvemos fazer as decorações nas cores vermelho, amarelo, verde e azul.

Ontem, havíamos dado uma geral na escola. Limpamos o ginásio completo e os banheiros, porque aquele lugar tava HORRÍVEL!

A escola estava quase pronta e já são quase 13:00! Tenho que correr pra arrumar tudo isso ainda mais rápido, se bem que só falta alguns detalhes que só vão chegar mais tarde, que são os doces, salgados, bebidas, etc...

Já contratamos um DJ e, finalmente, a escola estava pronta. Tiramos tudo que havíamos usado e que estava no chão e colocamos na lixeira. Após ver tudo arrumadinho, suspiro aliviada.

Sinto um par de mãos fortes segurarem firmemente os meus ombros. Levanto a cabeça e vejo um belo par de olhos azuis me encararem.

Kanda: Parabéns, Mitsuki. Não sabia que você tinha talento pra essas coisa.

Mitsuki: Tá achando que sou o que?

Kanda: Uma caixinha de surpresas. Enfim, quer ir numa lanchonete comigo? Creio que esteja com fome.

Mitsuki: Você está muito comunicativo de uns dias pra cá. O que houve?

Kanda: Continuo o mesmo. Vamos logo! Temos pouco tempo e você vai querer descansar antes da festa, não é?

Mitsuki: Sim. — respondo e ele pega em minha mão, me guiando.

Fora da escola, bem depois de todos terem saído, tranco a escola e ando ao lado de Kanda, conversando coisas banais. Depois de comer um lanche natural, começo a terminar de beber o meu suco de laranja.

Kanda: Vick quer ver você de novo. Parece que você tem mel. Minha mãe é outra que quer te ver também.

Mitsuki: Eu sei que tenho mel. Por que você acha que a maioria gosta de mim?

Kanda: Minha mãe pediu pra te convidar pra ir jantar conosco. Você vai?

Mitsuki: Na sua casa? — ele afirma com a cabeça. Vejo a hora e jogo o copo vazio na lixeira mais perto — Eu vou, sim. E, caramba! Como a hora passa rápido! Tenho que ir pra casa, Kanda!

Kanda: É mesmo. Vamos. Te dou uma carona. — ele diz e vamos até a moto dele. Sim, ele comprou uma moto. Segundo o que ele diz, é pra mim ficar mais perto dele quando formos andar juntos. — Se segura!

Subo na moto e coloco o capacete, antes de me agarrar nele, já que ele dirige feito um louco. Parece querer nos matar assim.

Chego em casa em dois palitos. Desço da moto e tiro o capacete, dando pra ele, que também tira o dele.

Kanda: Te pego as 17:20. Tudo bem?

Mitsuki: Sim. Até lá, Kanda.

Kanda: Ei. Eu não ganho nem um beijo?

Mitsuki: Epa! Esqueci. — dou um selinho nele, porém o ser humano coloca a mão na minha cintura e me beija pedindo passagem.

Dou passagem à ele e entramos numa dança sicronizada. Sinto a mão dele, que estava segurando minha cintura, descer até minha bunda e ele apertar levemente. Me afasto dele quando o ar fez falta em meus pulmões. Dou um selinho em seus lábios antes de me afastar.

GRÁVIDA DE UMA APOSTA - Em Anime Onde histórias criam vida. Descubra agora