POV. KANDA
Depois dos pais da Mitsuki voltarem, eu vou embora, desejando melhoras pra ela. Chego em casa e vejo que ainda tem alguns familiares lá. Se eu entrar pela porta de trás, vão me interrogar até meus ouvidos doerem, como aconteceu da outra vez.
Suspiro e entro em casa, vendo que a maioria dos meus parentes ainda estão na sala de jantar. Fecho a porta e passo direto pela sala de jantar, alcançando a escada. Quando estou perto de tocar no corrimão, minha mãe grita.
Mãe: Kanda, querido! Venha aqui! - suspiro, derrotado. Minha mãe tem olho de águia.
Volto até a sala de jantar e todos os olhares são direcionados para mim.
Kanda: Olá, mãe. A senhora precisa de algo?
Mãe: Porque não fica e janta conosco? Aconteceu algo?
Kanda: Estou com dor de cabeça. E já comi. Eu estou no meu quarto.
Mãe: Mitsuki está bem?
Kanda: A senhora não imagina o quanto.
Beijo sua testa e subo para o meu quarto, me jogando na cama e pensando na vida.
Já vai fazer dois meses que eu iniciei essa aposta. Porém, eu irei desistir dessa aposta sem ter que magoar os sentimentos da Mitsuki. Não quero destruir seu mundo colorido. Amanhã eu converso com o pessoal e procuro um jeito de desistir disso.
Com esse pensamento em mente, me ajeito na cama e durmo.
NO DIA SEGUINTE...
Acordo ouvindo o bendito do despertador. Me levanto e desligo aquele negócio estridente. Entro no banheiro, faço minha higiene matinal e tomo um banho. Me visto com uma roupa qualquer e desço as escadas, encontrando parte da família bêbados e dormindo, de qualquer jeito, no chão. Suspiro e me aproximo de Victória. Balanço-a, tentando acordá-la.
Kanda: Ei, Vick! - ela abre os olhos e se senta, passando a mão no rosto e piscando inúmeras vezes. - Tenho um serviço pra você.
Ela me encara e, quando vê que estou sorrindo, ela também sorri maldosamente.
Vick: Deixa comigo! - ela diz, se levantando num pulo e correndo para a cozinha.
Sigo a mesma trajetória e vejo Marta de pé, preparando o café da manhã.
Marta: Bom dia, Kanda! Estou terminando o café-da-manhã! Mas, se quiser alguma coisa, é só pegar!
Kanda: Com licença!
Vick: Marta, já te devolvo isso! Não levará cinco minutos! - ela diz, erguendo uma panela e uma colher pau.
Marta: Coitados...
Pouco tempo depois, ouço Vick cantando alguma música bem barulhenta e batendo na panela com força. Suspiro e, em dez segundos mais tarde, vejo Vick voltando para entregar os materiais e ir se arrumar.
Pego alguns pães e coloco queijo e presunto, esquento e pego um xícara, enchendo de café. Me sento pra comer e Marta me encara, disfarçadamente.
Kanda: O que foi, Marta?
Marta: Eu queria saber como está a Mitsuki. Não será incomodo te fazer essa pergunta, será?
Kanda: Mitsuki está bem. Porém, não vai ir pra escola hoje. Eu espero que não vá.
Marta: E por que?
Kanda: O joelho dela está inchado e roxo. Mas, em breve, deve ficar bem.
Marta, provavelmente, iria me perguntar mais alguma coisa quando minha mãe entra, desejando bom dia a todos.
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GRÁVIDA DE UMA APOSTA - Em Anime
RomanceEla é alegre. Ele é frio. Ela é aberta. Ele é fechado. Ela ama a todos. Ele odeia a todos. Ela é feliz. Ele quer saber o que é felicidade. Ela gosta do barulho. Ele gosta do silêncio. Ela é briguenta. Ele é cauteloso. Meroko e Mitsuki são...