GRÁVIDA DE UMA APOSTA - Em Anime

Capítulo 22

POV. MITSUKI

   Abro meus olhos e me vejo abraçada com Kanda. Ouço um som diferente, som de passos e parece que todos já estão de pé. Me levanto e Kanda acorda.

Kanda: Bom dia. — ele diz, me dando um selinho.

Mitsuki: Bom dia, amor. Já volto. — digo, me levantando.

   Saio do quarto e desço as escadas, encontrando todos arrumando para sair.

Mitsuki: Onde vocês vão?

Mãe: Vamos embora, querida.

Mitsuki: E vão me deixar sozinha?

Kanda: Eu vou ficar com você. — ele diz, aparecendo atrás de mim e me abraçando.

Vick: Mitsuki, espero que aproveite seus quatro últimos dias de férias.

Mãe: Coloquei três camisinhas no criado-mudo ao lado da sua cama.

Pai: Ainda acho muito cedo pra tentar alguma coisa, Mitsuki.

Tia Lo: Vê se me tragam netinhos!

Lenalee, Miranda e Meroko: Tchau, Mitsuki. — eles dizem tudo de uma vez só e eu fico corada.

Mãe: Ah, querida, isso é só suas férias que você não soube aproveitar direito. Ok? Ok. Você não precisa transar, só se divertir.

Mitsuki: Então, tá. Tchau. — digo e todos saem de casa. Olho pro Kanda que está comendo alguma coisa.

   Ele agarra minha cintura e beija a curva do meu pescoço. Suspiro e sinto sua respiração gélida se chocar em meu rosto. Me viro e lhe roubo um beijo, para logo correr pra cozinha.

   Quando me viro, vejo Kanda andando na minha direção. Ele se senta na mesa à minha frente. Ele me encara e sorri.

Kanda: Temos hoje, amanhã, o sábado e o domingo livre. Quer fazer alguma coisa interessante? — ele diz, me fazendo me engasgar com a própria saliva.

Mitsuki: Kanda!

Kanda: Estou te dando a liberdade de escolher o que fazer. Vai, me diz aí!

Mitsuki: Não vou te responder. — digo e coloco cereal num prato e começo a comer com leite. Assim que termino, subo para o meu quarto e tiro minha roupa, indo para tomar um banho.

   Depois de estar devidamente vestida, saio do quarto e me encontro com Kanda, que está assistindo, sem muito interesse.

Mitsuki: Vamos num parque, Kanda? — ele me encara de cima a baixo e pisca algumas vezes.

Kanda: Vamos. Mas, vá trocar esse short. — ele diz e eu bufo.

Mitsuki: Não tem nada pra mostrar aqui!

Kanda: Mas, o “nada” que você acha que tem, já é muito. E você tem bunda, sim, senhorita Mitsuki. Vai, tá esperando o que pra ir trocar de roupa?

Mitsuki: Começa não que eu fico de greve. — digo.

   Kanda, já em pé, se aproxima de mim e toca em minha coxa, subindo a mão para a minha cintura.

Kanda: Acho que você tá querendo me provocar mesmo. O problema não é só os homens que estão lá fora te verem. É eu não me segurar.

Mitsuki: Então, por que não se solta?

   Ouço Kanda rir soprado em meu pescoço. Aos poucos, sua risada ganha proporção e aumenta, virando gargalhadas.

Mitsuki: Qual é a graça? — pergunto. Kanda quase nunca ri. E, pra isso, a piada deve ser boa demais.