**Capítulo 17**

13.1K 927 81
                                    

Pov. Axel

Desde que nos afastamos de lá, Hannah não disse nenhuma palavra.

Eu a guiei até ficar no meio do quarto, passo os meus dedos tatuados pelos seus ombros, afasto o suéter deslizando o tecido pelo seus braços.

Acaricio desde os pulsos até a manga da camiseta. Sua pele é ainda mais suave do que antes, ela estava submissa me deixando fazer tudo o que quiser.

Eu inclino a cabeça, metendo na curva do seu pescoço, inalando sua inconfundível fragrância que me torna frenético para saciar a minha necessidade.

Giro o seu corpo para ficar de frente para mim, olhando nos seus olhos, que é as portas que refletem o que ela está sentindo.

Ela esta perdida em um mar de sensações que eu não consigo decifrar, frustação, lástima, dor, impotência, todos os sentimentos que passam como uma onda batendo no seu corpo uma atrás da outra, toda uma submissa domesticada, faltam palavras para expressar a fascinação que percorre o meu corpo.

Toco com delicadeza a sua bochecha direita esperando alguma reação da sua parte, com o polegar delineio o seu lábio inferior.

Observo os seus traços faciais, tal foi a surpresa e o assombro que atordoou todos os meus sentidos, acalmando a malícia que há em meu interior, não me lembro que olhei para uma pessoa detalhadamente.

Perdido naquela bolha, pela primeira vez na vida não sabia o que fazer.

Fecho os olhos, não gosto da sensação de não ter o maldito controle, eu sempre soube o que fazer seja para o bem ou para o mal, deixo cair a mão ao lado do meu corpo. Suas duas esferas azuis me olham com aquele brilho opaco na expectativa da minha reação, com o rosto inocente que putamente é a minha perdição.

Seguro suas bochechas entre as minhas mãos e uno as nossas testas, roço as pontas dos nossos narizes, a adrenalina percorre os nossos corpos fazendo como que nossos pulsos se acelerem, misturando nossas respirações.

O ambiente fica tenso, a tensão sexual se eleva em ambos os corpos. Maldita seja! Estou perdendo o controle do meu sistema e isso não tem nada a ver com os meus demônios.

Uno os nossos lábios em um beijo lento, apaixonado, querendo saciar a fome que eu tenho no meu ser.

Ela reage as minhas carícias devolvendo o beijo de maneira tímida, puxo a sua nuca para trás me dando mais acesso, suas mãos agarram a minha camisa fazendo com que eu perca o controle.

Tiro tudo o que entorpece minha mente, pressiono o meu corpo no seu para sentir o mais calor do seu delgado corpo.

Juntos como dois amantes que querem se fundir no prazer do pecado, começando pela união de nossas bocas e terminando na união de nossos sexos.

Deito ela na cama e tiro a minha camiseta, mostrando a minha pele agora coberta com tinta.

Ela observa paciente sem refletir realmente sua reação, sem gritos de súplicas, não perturba sua alma simplesmente fica quieta, aprazível, isso tira o meu juízo.

Ela se entrega a mim por simples gosto, sem obrigações, pesar ou lamento.

O tempo que ela esteve longe foi a sua preparação mental ou esteve se torturando com esse momento?

Um grande enigma!

Maldição! Olho para o seu abdômen e vejo uma pequena elevação, isso traz de volta meu pedido.

- "Esta aqui?" - coloco à minha mão na sua barriga e ela assente.

Me deito ao seu lado sem tirar as minhas mãos do seu corpo, perdido em um lugar e ambiente totalmente diferente, estranho, o qual eu encontro o início e o final da travessia.

- "Porque você me torna tão frágil?" - eu penso em voz alta. Ela permanece calada, esse silêncio da sua parte me exaspera.

Ela só escuta, assente e deixa fazer, sem mais nem menos, o justo.

Subo as minhas carícias até os seus seios, tiro o seu sutiã, deixando os seus seios livre e os acaricio até deixá-los duros.

Tiro tudo o restante de roupa que cobria os nossos corpos, pele contra pele unidos por aquele feitiço que nos envolve neste momento.

Começo a beijar os seus seios, eles estão maiores, toda uma maldita delícia. Começo a chupar o seu seio imaginando eles cheios de leite para o meu filho, ato que faz o meu pau ficar ainda mais duro.

Junto lentamente nossos sexos, olhando nos olhos, queimando com o fogo da paixão nos consumindo mutuamente, disputando entre luz e escuridão.

Entro centímetro por centímetro nela e sua buceta rodeia o meu pau, o doce calor do proibido, distrito desse período gravando com o mesmo ardor que nos rodeia, em minha mente.

Sua respiração, seu rosto abandonado no deleite das sensações. Beijo os seus lábios com veneração, vagueio sobre a sua pele, tocando os pontos exatos, tirando o reluzir o seu desfrute.

Ela suspira com gosto, penetro mais rápido na sua abertura e gememos sem parar.

Ela abraça as minhas costas e rodeia minha cintura com as suas pernas, seguindo o ritmo com a sua cintura, juntos encontramos o ritmo perfeito para nós elevar mais longe da realidade.

Mordo o seu ombro e as suas unhas cortam a carne da minha costas, escutar os seus gemidos no meu ouvido me deixa louco.

Coloco à não na cabeceira da cama para tomar mais impulso, para estocar com mais força enquanto busco aquele ponto sensível do seu corpo. Sinto que eu estou a ponto de gozar logo, sinto ela gozar no meu pau e depois de mais algumas estocadas eu gozo com força dentro dela. Líbero toda a frustração que eu estava sentindo durante todo esse tempo que eu estive longe dela.

Sem dúvida eu senti muita falta da sua pequena e apertada buceta, mas agora vou ter bastante tempo para aproveitar do seu corpo.

Caio sobre o seu corpo é com a pouca força que me resta, saio de cima dela e deito de costas no colchão, puxando ela para cima de mim. O suor escorre por nossos corpos, a sensação de plenitude inunda o meu ser.

- "Eu não sei o que você fez comigo" - eu digo rendido, sinto como se eu tivesse tirado tido o peso que eu carregava em mim.

Minutos depois o batimento do seu coração é pausado, levanto a cabeça e vejo que ela está profundamente adormecida, nua sobre o meu corpo a seguro entre meus braços.

- "Você é perfeita para mim, o anjo que foi corrompido pelo demônio, para criar a sua alma gêmea" - eu murmuro, acaricio as suas costas, me deleitando da respiração pausada do seu pequeno corpo

A Vingança 2 -  O anjo é um demônio (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora