Olá pessoas lindas do meu coração, venho comunicá-los que essa história já está chegando ao fim!
Apreciem os últimos capítulos que estão por vir!
Espero que gostem!
Beijos no ❤️.
_______________________________________________________________________Pov. Hannah
Minha recuperação tem sido lenta mas efetiva já não sinto meus ossos e músculos se queixando ou sentindo dor ao me levantar ou fazer algum esforço, só uma simples irritação.
Suspiro pesado pensando em meus meninos. Como serão? Estão cuidando bem deles? Estão bem alimentados? Estão agasalhando bem eles a noite para que não fiquem doentes, já que são muito pequenos? Sei que Maria não deixará que aconteça nada de mal, mas quero tê-los em meus braços, beijar suas bochechas rosadas, ver os seus olhinhos, seguras as suas mãozinhas nas minhas, acariciar seus cabelos, sentir seus cheirinhos de bebê, ver seus gestos antes de escutá-los chorar sejam por fome ou sono, ver como seus pequenos corpinhos se movem, como eles chupam as suas chupetas.
Eu sinto tanto a falta deles, não tive a oportunidade de ver os seus rostinhos, eu simplesmente imagino. Sinto os meus olhos arder, eles terão cabelos loiros ou castanhos? Herdaram os meus olhos ou de...? Toco as minhas bochechas e elas estão molhadas, limpo os rastro de lágrimas.
Respiro profundamente para aliviar a dor no meu peito, massageio um pouco para aliviar tal pressão. Levanto o olhar para meu reflexo chocada com aquele rosto pálido, com olhos irritados, bochecha e a ponta do nariz vermelhos.
Estou um caos.
Umas suaves batidas na porta me sobressaltam. Olho para ela, meus pés se movem e eu abro a porta, quem está do outro lado da porta é Matt.
- “Bom dia Hannah antes de irmos eu tenho algo pra você” - eu não havia reparado em suas mãos, ele tem uma pasta e me entrega, eu pego intrigada pelo que há dentro, levanto o olhar fazendo uma pergunta silenciosa. - “Você vai gostar do que tem dentro” - abro a pasta e cubro a minha boca emocionada, afasto o olhar por uns segundos das fotografias que contém na pasta. - “São os seus filhos”
Isso foi o suficiente para chorar olhando para a imagem dos meus pequenos, meus joelhos estão tremendo e acho que vou cair em alguns segundos. Acho que Matt notou porque me segurou e me levou até a cama me sentando nela.
Meus bebês. Oh Deus meus meninos são tão lindos, eu passo os meus dedos pela imagem.
- “Meus homens tiraram essas fotos antes de te tirarem de lá, não puderam trazer os bebês pois não sabiam absolutamente nada deles, inclusive acreditei que Axel... Bom você já sabe, pensei que não estariam vivos por causa da atitude dele, mas vi que eu estava errado” - ele disse com pesar em seu tom voz, compreendo que ele não sabia dos bebês, não tenho direito de julgá-lo por causa disso.
- "Meus bebês" - minha voz sai um pouco forçada. - "Obrigado Matt, por isso é muito importante para mim, pelo menos posso ver os seus rostinhos”
Isso pode ser uma coisa tão pequena mas pelo menos eu tenho uma ideia de como são os seus rostinhos e já não preciso ficar imaginando nada. Limpo delicadamente algumas gotas de lágrimas que caíram na fotografia para não danificá-la.
- “Aí nestes papéis você vai encontrar algumas informações em relação aos meninos” - ele coloca sua mão sobre a minha me dando apoio já que esse momento é uma parte emocionante, mas na realidade é uma tortura lenta e dolorosa.
Eu li esses papéis algumas vezes, mesmo eles terem nascido antes do tempo eles estão saudáveis. Eu não me cansava de ler é uma parte que a minha mente queria imaginar como se tivesse sido me entregue, talvez se Matt não tivesse me resgatado de Axel, eu estaria com os meus filhos.
- “Acho que você devia me deixar voltar para Axel” - digo e suas mãos ficam tensas e ele se afasta de mim. - “Eu estaria ao lado dos meus filhos” - minha voz falha. - “Eu não estaria me torturando neste momento por não tê-los em meus braços” - eu olho nos seus olhos eu vejo raiva, pena e por último dor.
- “Você não sabe o que diz...” - eu o interrompo.
- “Você não entende!” - eu grito. - “Tudo isso é uma tortura, uma tribulação. Eles são os únicos coisas que tenho, eles são algo inigualavelmente bom depois de toda essa desgraça. Eu tinha Benjamim mas você sabe o que Axel pensava em fazer com ele e com Helena. Essas duas pessoas queriam me ajudar e eu tive que me afastar eles, quando tentei me adaptar a algo que não duraria nada. Você não sabe de nada o que eu tive que suportar, humilhações, surras, estupros e a única coisa que eu tinha de bom era o Ben, mas Axel fez o possível para afastá-lo de mim, quando voltei a sentir outra pequena luz foram arrancado de mim, os bebês sentiram tudo o que eu sentia e eu...” - cada uma de minhas palavras eram distorcidas por soluços. - “Eu os amo” - não suporto o seu olhar vazio e sem emoções cravado em mim, eu desvio o olhar.
- “Sei que nesse momento você não pode refletir, as palavras que você diz agora é a dor falando por você. Vou te deixar sozinha durante uns minutos, depois vem te buscar” - vejo o seu corpo robusto desaparecer através da porta, volto a ficar sozinha com o sabor amargo de minhas palavras rondando a minha mente.
Sei que fui uma mal agradecida mas o desespero falou por mim e isso foi muito grosseiro de minha parte. Deus o que fiz? Matt não tem culpa de nada disso. Ele está arriscando muito por minha causa, não posso pagá-lo dessa forma, não devo ser uma pessoa mal agradecida, tenho que tentar controlar os meus pensamentos e as minhas atitudes.
Fico em pé dando várias voltas procurando um lugar de paz ou tranquilidade. Vamos Hannah, você pode fazer isso, logo você terá os seus filhos nos braços, ninando eles e cantando músicas para eles dormirem e ver os seus sorrisos aqueles que irradiam luz no meio da escuridão. Tenho que ser forte por eles e devo fazer isso a partir de agora.
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A Vingança 2 - O anjo é um demônio (COMPLETO)
عاطفية2° livro da Saga A vingança O anjo de olhos azuis cheio de luz, foi convertido em um demônio de olhos negros cheio de escuridão e maldade... O bom do final foi corrompido pelo mal. Meus demônios já não me atormentam só em minha mente, eles se torna...