A Vingança 2 - O anjo é um demônio (COMPLETO)

**Capítulo 20**

Pov. Axel

Essa mulher consegue me tirar a paciência com os seus jogos estúpidos, estive a ponto de...

Respira Axel, controle os seus malditos impulsos hoje até que seus filhos nasçam, você não vai querer cometer alguma besteira.

Você se transformou em um molenga por causa da buceta daquela mulher.

Estaciono na vaga que me corresponde e saio do carro. Vejo Ethan na entrada, envolvido numa conversa, que por causa da sua linguagem corporal, não vai terminar bem.

- “Ethan” - chamo a sua atenção, seu olhar solta fogo.

- “Agora não, Axel!” - que diabos está me fodendo.

- “Não torre a minha paciência e entra agora” - eu sentencio entrando no estabelecimento cheio de corpos suados já com uma substância no sistema os levando ao suposto êxtases.

A música eletrônica acaba com o meu instinto bom humor, me sento na cadeira do meu escritório no clube.

Ao entrar pela porta só fico observando para que ele me conte, o seu silêncio me irrita.

- “Só não corto sua cabeça porque eu te estimo como o irmão mais novo, Mas você está testando a minha paciência e você só se dará muito mal” - eu digo em modo de advertência. - “Fala ou eu vou tirar a informação a minha maneira.”

- “Preciso que você contrate uma garota, mas não quero que dê o mesmo tratamento...” - não deixo ele terminar de falar.

- “Em primeiro lugar, as putas são e continuarão sendo apenas isso, uma buceta a qual foder. E em segundo lugar, se você quer um tratamento especial para sua puta pessoal, dá e pronto”

- “Axel, ela faz parte do meu passado, sei que não devo...” - ele falou sem graça.

- “Me mostra o que você tem.”

Minutos mais tarde, diante dos meus olhos estava uma mulher com o cabelos castanhos. Que por todos os demônios souberam como dotá-la em todas as partes. Ela tem seios grandes e nem falo a sua bunda, seus olhos a destacam, é de um lindo tom de verde.

Ela é uma fodida boneca, acho que eu vou brincar um pouco com ela.

- “Essa é Desirée, uma amiga” - ele diz. - “Ela é parte do meu passado, junto com outra garota Yancell.”

- “Não me interessa, me deixa sozinho com ela” - digo e ele abriu a boca para responder, mas eu levanto uma mão para calá-lo. - “Fecha a porta quando sair.”

Quando estamos sozinhos, dou a volta na mesa e inspeciono a garota.

Ela esta tremendo levemente, eu sorrio ela quer aparentar o que não é, interessante.

- “Porque você acha que eu devo te contratar, Desirée?” - pergunto curioso.

- “Porque eu preciso” - sua voz falha.

A encosto na mesa do meu escritório e a inclino sobre ela, no mesmo instante, ela fica submissa ao meu toque.

Levanto o seu vestido, deixando a sua bunda a mostra. Merda, eu sei que vou me beneficiar com isso.

- “Eu vou te foder e isso não vai ser nada bonito” - separo sua perna, destruo sua calcinha, envio o meu pau e ela me recebe em seu interior.

Mas ela não é nada comparada a Hannah. Maldição! Por que eu tenho que pensar nela neste puto momento?

Quando eu termino de usá-la, me desfaço da camisinha e guardo o meu pau na minha calça.

- “O emprego é seu, agora desapareça da minha frente” - ela não duvidou nenhum segundo e sai correndo.

Volto para trás da minha mesa prestando atenção nas atividades e as contas dos meus negócios. Escuto a porta do meu escritório se chocar contra a parede, eu levanto os olhos dos papéis diante a sua atitude ousada.

- “Eu só te pedi um miserável favor!” - Ethan ruge, o seu rosto demostra a fúria que sente.

- “Não me foda nesse momento com as suas malditas conversinha de amizade e esses tipos de baboseiras.”

- “Eu já vi você fazer coisas asquerosas, mas isso é repugnante” - suas palavras são ácidas e desafiantes.

Deixo esses documentos em cima da mesa e me levanto.

- “Cuidado com o que você diz. Não se esqueça a quem você está dirigindo a palavra” - eu o seguro pela camisa. - “Já aturei muita coisa de você e já está me levando ao limite.”

Seu rosto fica sem expressão, solto a sua camisa, sinalizo a porta e ele sai sem dizer nada.

Cada dia ele sai mais do controle. Maldição! Terei que lhe dar uma lição para que ele não se esqueça.

Entre as pilhas de papéis, encontro um sem remetente. Acho muito estranho, rompo o lacre e tiro um papel com letras de revistas ou jornais coladas no papel.

“Voltaremos a nós ver.”

Essas simples palavras guardam um grande significado, isso é uma ameaça.  Quem diabo quer foder com a minha vida outra vez?

Pego algo dentro do envelope, meu sangue se gela e um sabor amargo se instala na minha boca.

Fotos.

Imagens captadas de Hannah no terraço da casa, alheia a tudo o que se passa em sua volta.

Fecho os olhos, sentindo as sombras ao meu redor surgir, cobrindo cada parte de um sentimento de frieza percorrendo cada célula.

A maliciosa advertência está feita, não vou permitir que nenhum mau nascido brinque comigo.

Não vou permitir que toquem em nenhum fio de cabelo da minha mulher.

Isso eu não vou tolerar.