A Vingança 2 - O anjo é um demônio (COMPLETO)

**Capítulo 9**

Pov. Axel

Gravidez...isso foi a único coisa que ficava rondando em minha cabeça há quatro semanas.

Minha decisão sempre está ali presente, depois de esfriar minha cabeça me dei conta do pior erro da minha vida. Eu manchei minhas mãos com o meu próprio sangue, o sangue do meu filho, eu fiz isso sem me importar com as circunstancias.

Matar é como uma paixão, algo que eu usava para desestressar, é como matar um mosquito insignificante.

As ruas já não tinhas medo de mim, terror seria a melhor expressão.

Ethan não fica muito perto de mim, depois de ter se envolvido com aquela garota e se apegado a ela. Maldito filho da puta, cometeu o mesmo erro que eu, mas isso não deve afastá-lo de sua responsabilidade da parte legal do clube. Tão pouco quero afundá-lo na merda, acredito que eu fui um pouco mole com ele.

Desço do meu carro, caminho até a entrada do clube e acendo um cigarro. Eu não gosto dessa merda, mas acalma os meus putos nervos.

Disfarço a minha cara de frustração, essa merda está saindo fora de controle e a polícia anda atrás de mim, porque um estúpido decidiu jogar a sua merda aqui. Tenho tomado as medidas necessárias para solucionar as coisas, outra merda como está e Ethan terá problemas com o negócio, o resto que vá para o inferno.

Só preciso de sua puta concentração, não que fique correndo atrás de uma buceta.

Nem estou para essa merda agora, só preciso esvaziar as minhas bolas e a ira que está em meu sistema.

Não encontro uma buceta que me satisfaça como a de Hannah fazia.

Porra, minhas bolas são umas idiotas, fodem quando estou sozinho, nem me masturbar serve, quando acho que vou obter alívio, não consigo.

Giro o pescoço para liberar a tensão, dormir não é uma opção, sabia que estava fazendo algo errado ao mandar Ethan que se desfizesse de Hannah, minhas ações  sempre são um desastre.

Ao voltar para casa, por inércia sorrio de que puta está falando Axel. Volta para sua vida, você é uma maldita besta solitária, a qual foi criada para destruir, nada bom pode permanecer ao seu lado.

Todo este tempo eu tenho estado participando de brigas do clube, quando chego em casa estou tão moído que caio inconsciente no colchão, se não consigo o meu objetivo, eu treino até não sentir mais o meu corpo.

Músculos, tatuagens, meu comportamento é pior que antes, digno do meu nome, o demônio Lavely, não é para menos.

- “Maldito seja Axel” - eu o olho com determinação.

- “Uma palavra mais, você beijará o chão, não será nada bonito o que eu vou fazer depois”-  aperto os meus punhos, tendo a perder o último fio do meu auto controle que ainda tenho.

- “Axel você mesmo está arruinando os negócios, ninguém pode te tocar, falar ou simplesmente te olhar, porque você o deixa ferido ou morto, precisa se acalmar” - solto uma risada carente de graça.

- “Me acalmar” - eu sorrio de lado. - “A última vez que baixei a guarda a única pessoa que eu amava morreu, e você acha que eu vou me acalmar?” - digo devagar. - “Para que os meus inimigos me fodam outra vez, em que diabos você está pensando?”

- “Penso que você está se auto castigando pelo que você me ordenou fazer” - filho da puta, eu aperto minha mandíbula. - “Sei que te dou é debaixo de toda a merda que te cobre, você se deu conta de que ela é sua fraqueza e antes que outra pessoa se desse conta e te faça sofrer, preferiu fazer você mesmo, mas o dano foi pior” - essa foi a gota d’água que transbordou o copo.

O seguro pelo pescoço e o jogo contra a parede.

- “Você quer seguir me provocando? Você está torrando a minha paciência, deixa de me auto analisar como se fosse um puto psicólogo, o título te deixa um grande filho da puta, ela é parte do meu passado, Hannah está morta junto com o meu filho” - eu lhe dou um chute na costela e ele se queixa.

- “E se eu te dissesse que não é o que você acredita” - eu acho que eu o escutei mal.

- “O que?”