**Capítulo 18**

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Pov. Hannah

As fortes sacudidas me tiram daquela escuridão, uns braços me rodeiam com desespero, as batidas desenfreadas do seu coração faz com que todo o meu sono se evapore.

Ele balbucia algo em um idioma que nem sequer entendo.

Ele abre os olhos atormentado pela aquela lembrança, pisca afastando a neblina do sono, não tenho a menor ideia do que passa por sua cabeça.

Eu estava deitada de lado, na mesma cama que começou a minha tortura, entre essas mesmas quatro paredes.

Sentir nojo, repulsa ou dor, não servirá de nada junto a Axel, essas palavras não existe.

A única coisa boa que houve depois da morte do meu pai, Axel não destruirá por nada nesse mundo eu permitiria que ele machucasse Benjamim. Prefiro mil vezes me entregar do que ver morto a minha pequena luz, eu sinto muito a sua falta, não sei se vou voltar a vê-lo. Só de pensar nisso lágrimas enchem os meus olhos.

Eu sinto Axel passar o seu polegar na minha bochecha.

- “Chorar te deixa frágil” - não me dei conta de que aquelas lágrimas saíram dos meus olhos.

Eu pressiono os meus lábios, me mantendo em silêncio.

Ele vira o meu corpo de barriga para cima.

Abre as minhas pernas, acomoda o seu rosto em minha vagina e eu já sei o que vem agora.

- “Você não está muito faladora” - ele sussurra.

Meu corpo reage ao seu toque alterando o meu ritmo cardíaco.

Ele aproxima o seu rosto da minha região íntima.

Merda!

Eu respiro fundo, mordo o meu lábio para evitar de emitir qualquer som, vamos eu consigo.

Seus dentes roçaram o meu clitóris.

- “Ahhhh” - eu gemo.

Ele mete o seu dedo em meu interior, girando dentro tocando minhas paredes internas, eu gemo alto ao tocar a parte superior onde tenho mais sensibilidade, ele ataca com fervor essa parte fazendo com que meus mamilos fiquem duros até chegarem a doer.

Um nó de sensações se formam em meu abdômen, fazendo com que meus quadris se levantem para que o toque se faça mais profundo, prazeroso, me levanto para cima em um grito fenomenal, por causa do devastador orgasmo.

O tremor do meu corpo, pelo resto das sensações causadas pelo orgasmo, ainda vinham uma atrás da outra, ele continua movendo os dedos fazendo com que as sensações dure mais do que o previsto. O bater das minhas pulsações zombe em meus ouvidos faça com que eu não escute nada, só os estremecimentos do meu corpo.

Ele tira os seus dedos e coloca a sua boca.

- “Uma delícia” - ele suspira.

Os espasmos do meu corpo são menos constantes, pouco a pouco o meu ritmo cardíaco volta a normalidade.

Seu corpo escultural se levanta da cama e se dirige até o banheiro.

Deus porque o meu corpo reage aos prazeres pecaminosos que ele me mostra?

Me deito na posição fetal, enquanto escuto a água do chuveiro cair, coloco as minhas mãos sobre a pequena elevação que há em minha barriga.

- “Acho que eu estou perdendo a razão” - eu sussurro.

Me deito de barriga para cima, incomoda ao ser submetida exercício que esgotou minha capacidade corporal.

Fecho os olhos, procurando manter minha mente em branco, refletindo a minha situação.

Sua estridente voz ecoa em todo quarto.

- “Quero ver como ele está” - ele sinaliza a minha barriga. - “Se vista, não quero que o médico veja a minha mulher nua.”

Ele passa a toalha por seus cabelos, secando as gotas de água.

Minutos depois fomos até o sótão, onde tinha um quarto todo equipado, com máquinas de última geração da medicina, é como uma clinica abastecida com tudo.

- “Sobe na cama” - ele ordena.

Eu faço o que ele pede.

- “Não quero que você a toque mais do que necessário, então é melhor ter cuidado” - Axel ameaça.

O doutor acata todas as ordens de Axel, ele coloca um gel sobre a minha barriga e passa aquele aparelho, para ver os girinos que há lá dentro.

- “Os fetos estão em perfeito estado, o tempo correto de gestação é de dois meses e três semanas, seu peso também está bom pelo tempo que tem” - eu ignoro cada uma de suas palavras.

- “Fetos?” - ele pergunta incrédulo.

- “São dois bebês” - o médico esclarece.

Axel solta vários palavrões.

- “Eu sou um filho da puta mesmo!”

- “Isso é tudo por hoje” - ele pega um pedaço de papel e me estende para limpar o gel da minha barriga.

- “Você não parece surpresa com a notícia” - ele comenta, o seu olhar queima a minha pele.

Continuo caminhando com o olhar baixo, ele agarra o meu antebraço me obrigando a olhar para ele.

- “É melhor você não me irritar, você sabe muito bem que essa lei do silêncio não funciona comigo. Não faça com que a besta tome o meu puto controle, você não lamentará só por você” - ele me solta bruscamente e continua o seu caminho.

Deus, ele não terá piedade, nem mesmo dos seus próprios filhos?

Isso realmente está fora do meu alcance. Lamento não ser forte o suficiente para acabar com o causador dos meus males.

A Vingança 2 -  O anjo é um demônio (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora