** Capítulo 25 **

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Pov. Hannah

Me sinto enjoada quero ir para o banheiro e passar horas lavando minhas mãos e pele. Mas o outro lado masoquista diz que isso está bem, que não há nada demais, eu estou perdendo a cabeça.

Cada carícia faz que o meu corpo dependa do seu toque, aquela irritação não existe, a incomodidade é extinta.

Não tenho sido astuta e perdi a batalha e se continuar fracassando, perderei a guerra.

Os movimentos em minha barriga me incomodam, já que Axel me mantem agarrada a sua costela, tento me afastar, mas ele me agarrou me impedindo de mover um centímetro.

Ele grunhe enquanto me mantém do seu lado. :emo incomoda os bebês se movem muito me provocando dor.

- “Os bebês” - eu falo baixo. Sua grande mão acaricia a minha barriga e os bebês se tranquilizam.

Esse ato mexe com alguma coisa em meu interior a qual me deixa estática, sentindo a palma da sua mão. Essa é a primeira amostra de afeto tão inocente que recebo da sua parte.

A emoção vai ganhando força fazendo o meu lábio inferior tremer e meus olhos se enchem de lágrimas.

Calma Hannah, você não pode começar a chorar por essa migalha de afeto. É inevitável que as minhas bochechas fiquem molhadas e meu corpo treme ao tentar controlar o choro desenfreado.

Axel maldiz de todas as formas possíveis. O qual é como um clique e tudo transborde, minhas emoções é como um vendaval muito potente para comprimi-las e as deixo surgir com força absoluta.

Giro sobre o colchão dando as costas para Axel, sinto como a cama se mexe e ele segue injuriado.

- “Vem” - sua potente voz faz com que eu pare de chorar e preste atenção no que ele me pede. - “Porra, eu não quero repetir o que você tem que fazer” - aquelas palavras cortantes faz com que eu me mova e observo a sua figura sentado na cama. - “Te quero aqui” ele sinaliza as suas pernas.

Acato sua ordem e me sento no seu colo com uma perna de cada lado de suas coxas, suas grossas mãos rodeiam os meus quadris, me aproximando dele o máximo que a minha avantajada barriga fique grudado em seu abdômen trincado.

Não tenho forças de olhar na sua cara, estou cansada fisicamente e emocionalmente.

Sinto algo suave, molhado e quente em minha testa, ele afasta o meu cabelo com uma de suas mãos e espalha beijos por todo o meu rosto. Isso é raro e agradável, minha mente fica em branco quando os seus lábios se encontram com os meus.  Devagar ele roça nossos lábios, me fazendo querer que o beijo se faça mais intenso e profundo.

Ele passa a sua língua entre meus lábios pedindo passagem, permito que ele explore cada centímetro e todo o meu corpo reage pedindo para ser possuído e me deixando encharcada.

Gemo entre os seus lábios e meus quadris ganham vida própria me esfregando em seu comprimento, a fricção é agradável, mas não é o suficiente para mim. Ingrato desejo, eu o quero, não eu preciso dele agora, esse é o único interesse que ele mostrou por mim.

Com agilidade eu o ajudo a tirar a peça de roupa que impede a nossa união, levanto o meu corpo e deslizo o seu pênis para dentro do meu interior, minhas paredes internas o rodeia com tal perfeição que ambos gememos.

Ao olhar nos seus olhos posso ver aquela miséria que ambos nos consumimos ao máximo sem perder, posso ver aquele vazio, o mesmo que nos caracteriza, a nuvem da paixão diminui drasticamente.

Desvio os meus olhos do seu olhar, coloco o meu rosto no seu peito nu, mantenho a concentração em cada uma das palpitações do seu coração.

Omiti esse sentimento e agora perdi a guerra mais importante.

Já não quero me sentir culpada, meu inimigo é forte, o melhor será eu me unir a ele e não me destruir tentando acabar com algo que eu não sei se vou conseguir.

- “Não quero sentir nojo nem repulsa, tão pouco quero escutar essa voz que me diz que isso é errado, não quero sentir nada” - eu sussurro frágil, cansada de tentar de tudo e fracassar.

- “Só se deixe levar pela escuridão,  cede o controle e tudo será mais fácil” - ele responde sem nenhuma emoção em sua voz.

Será o melhor tanto para mim quanto para os meus filhos, com aquele pensamento eu acabado aceitando o meu futuro

A Vingança 2 -  O anjo é um demônio (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora