** Capítulo 33 **

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Pov. Axel

Pele reluzente, suave, frágil com fragrância única, acaricio de vez em quando aquela perfeita textura com medo de que as manchas de minhas tintas acabe com a perfeição que aprecio quando estou sozinho.

Sentir os seus pequenos corpinhos sobre a pele do meu peito, é algo que eu não posso expressar, me faltam palavras para me dizer o que eu sinto nesse momento.

Tocar sua pura inocência, a qual eu me nego redondamente a danificar e meus demônios se submetem a essa decisão que eu tomei sem volta. Eles são meus, me pertencem, são carne da minha carne, meu fodido sangue corre por suas veias.

Suas pequenas queixas, sejam por que tem fome, sono ou só para foder a minha existência, quando fazem suas birras me fazem rir, eles algo meu em suas atitudes.

Mas cada um deles tem a sua diferença, o gêmeo número um é mais parecido comigo, a cor dos seus olhos tem o mesmo tom dos meus, é de um azul nem muito claro nem muito escuro. O gêmeo número dois é igual a sua mãe, pensei que eu não voltaria ver a cor dos seus olhos em outra pessoa, o resultado foi que nosso filho herdou isso dela.

Não me canso de procurar nossas se semelhanças neles, nossos genes souberam se misturar a perfeição, não tem nem mais de um, nem mais de outro, simplesmente perfeito.

Jeremy e Jacob Lavely são tão parecidos, mas as vezes tão diferentes, imagino num futuro um do lado do outro, impedindo que qualquer coisa se intrometa entre eles. O principal será que tanto pra um quanto pro outro é que o sangue vai pesar mais do que qualquer outra coisa e os laços entre esses dois serão indestrutível, eu malditamente vou me encarregar disso.

Um anseio foi criado irremediavelmente criado em minha mente daninha, eu os darei tudo o que a puta da minha mãe não me deu. Não sei como eu vou fazer essa merda, mas eles absolutamente ninguém vai machucá-los, nem os afastará de mim. Meus filhos. Eu ainda não me acostumei com essa sensação de gratidão e de euforia por ter esses dois corpinhos livre de toda malicia perto de mim, cheio de sombras e pecados.

Eu os afasto do meu peito, Jeremy é o que mais resmunga quando o afasto, esse pequeno será pior do que eu, e eu não consigo tirar o sorriso do meu rosto. Jacob é o mais pacífico, ele quase não resmunga por nada, esses meninos estão me deixando mais calmo, estou muito fodido.

Não posso usar a minha influência neles, já que eles são apenas bebês com 3 meses de vida, três meses longe de sua mãe.

Calma Axel, não venha ficar puto com ela, não pense em nada relacionado a ela, ela desapareceu ou morreu, mesmo eu não tendo visto o seu corpo, mas deixou de existir.

Nesses três longos meses eu tento ficado mais forte nos negócios, mudei quase todo o meu esquadrão. Aqueles fodidos traidores. Eu pessoalmente recrutei os meus novos empregados, os quais darão as suas vidas pelo os meus filhos e eu gosto disso, mas não estarei tranquilo até que eles estejam sob minha proteção.

Saio da cama e antes de ir tomar banho, eu levo os meus filhos para o seu quarto e os coloco deitado em seus berços. Observo todo o lugar, as paredes pintadas de azul, o guarda roupa, o trocador, a prateleira cheia de bichinhos de pelúcias, roupas, fraldas e inúmeras coisas que eu nunca tive quando era pequeno.

- “Me desculpe jovem Axel, mas eu vim ver os meninos” - Maria como todas as manhãs, vem ver os meninos, se eles estão limpos ou com fome.

- “Eu acabei de trazê-los do meu quarto, ainda estão dormindo” - eu falo e começo a sair do quarto.

- “Senhor, desculpe o meu atrevimento, mas você é um bom pai para os meninos” - suas palavras me deixam imóvel e as palavras sai sem eu pensar.

- “Guarde as suas opiniões pra você, não precisa dizer” - com isso eu termino de sair do quarto, irritado pela minha estupidez, por deixar Maria ver essa parte de mim, volto a repetir estou muito fodido.

Assim era todas as minhas manhãs, eu deixava eles em seu quarto, tomava o meu banho, me arrumava, saia para arrumar algumas pendências e voltava pra casa o mais tardar as cinco horas. Durante minhas horas fora, eu ligava para Maria por uma linha segura e monitorada por meus hackers pessoais, para que cada palavra ou informação que me dessem ficaria apenas entre nós e não seria divulgadas. É por pura proteção. Dessa vez não será tão fácil que descubram a sua existência, vou evitar por todos os meios e recursos que possuo para que os meus pequenos fiquem à salvo. O resto da noite eu passava com os meninos, a eles eu dava a maior parte do meu tempo, já que eu me acostumei a dormir durante poucas horas pra ficar velando o sono dos meus filhos.

Ao chegar no clube, o meu rosto é nulo de emoções, apesar de ter sentimentos que reconheci a pouco tempo, desde que meus filhos nasceram minha vida mudou.

Não me acho nenhum santo e nem quero ser. De tudo o que eu fiz na minha vida é a que me tocou e a que viverei pelo resto da minha vida. Mas pelo menos tenho uma distração que acalma os meus demônios, amansa as bestas que estavam em frenesi, mas se acalmaram e o monstro está perdido. Não acho que desapareceu, só o deixarei esquecido, já que ultimamente tenho estado melhor do que esperava.

Os meninos têm sido um imã de boas vibrações. Maldição, eu sei que estou fodido.

Ethan nesses últimos meses me olha e mostra um sorriso brincalhão por causa da minha atitude, eu só o ignoro e quando ele faz alguns comentários estúpidos, eu o calo ou lhe dou um soco.

- “Não estou para as suas brincadeiras, me passa o inventário quero ver como estão as finanças” - eu me precipitei e ele engole os seus comentários, estou sem paciência para os seus sarcasmo.

Ele levanta a mão em modo de rendição e começamos a árdua tarefa.

A Vingança 2 -  O anjo é um demônio (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora