04 O Encontro com o desconhecido .

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Após muitos dias em total desespero. Tinha que ter uma conversa com os pais de Edu, eles ainda estavam aqui, não conversei com eles desde o dia do enterro, apesar deles estarem cuidando de mim, eles sabem o quanto está sendo dificil pra mim, assim como está sendo difícil pra eles também.

Levantei, lavei o meu rosto prendi meu cabelo e segui até a cozinha aonde os pais do Edu estavam. Vamos ter uma longa conversa.

-Bom dia ( eu disse)

-Bom dia minha querida, que bom que saiu do Quarto, estávamos muito preocupados com vc.

- Obrigado dona Meg, como Sabem a minha vontade é de morrer, não tenho mais ânimo pra nada, mas em respeito a vcs, decidi que teremos uma conversa.

- Claro minha querida, estamos aqui pra te ouvir.

- Vou resumir um pouco dos nossos últimos anos, nos conhemos numa noite chuvosa, no dia em que cheguei na cidade, ele me ofereceu ajuda sem ao menos me conhecer, viramos bons amigos, e depois disso namorados, Edu foi a pessoa mais prestativa e carinhosa que já conheci, sempre foi muito bom e humilde.
Ele sempre me contou tudo sobre vcs, falava com muito carinho apesar de estar magoado, ele sempre sentiu muita saudades de vcs, mas tinha medo de ir até vcs e brigarem novamente. Edu tinha muitos sonhos e conseguiu realizar parte deles, começou pequenininho, como um estagiário, foi subindo até se tornar dono de uma empresa de café.
No dia do acidente conversamos horas antes e ele me disse que íamos no próximo final de semana ver vcs, estávamos muito feliz com nosso noivado, e ele queria muito que vcs fizessem parte disso, ele estava tão confiante em rever vcs... ate ele comprou um apartamento pra vcs, pra vcs ficarem mais perto, Mas infelizmente aquele acidente o impediu de tudo. - Começo a chorar de novo .

Dona Meg e seu Pedro me abraçam, eu imagino como eles devem estar tristes por não terem se reconciliado com Edu antes do acidente.

-Ah Minha querida, eu e Meg sempre sentimos muita falta do Edu, no dia que Edu disse que ia embora eu perdi a cabeça, falei o que não devia, tive medo dele ir pra cidade grande, dele sonbar alto demais, eu não apoiei meu filho e sofro muito todos esses anos.

-O Edu sempre soube que o senhor falou por impulso... fiquem sossegados, ele os amava muito.

-Obrigado por nos contar tudo isso querida, assim vamos mais em paz pra casa. Queriamos ficar mais aqui pra cuidar de vc, mas infelizmente temos que voltar. Saímos sem avisar ninguém e temos muitos animais que precisam ser alimentados.

- Eu entendo sr Pedro, mas já adianto que o senhor arrume uma pessoa pra isso, o Edu deixou uma empresa milionária e provavelmente o senhor terá que ficar à frente dos negócios.

-Eu ? Um homem da roça? Não tenho nem estudo e nem noção do que fazer .

-Acredito que em breve os advogados do Edu vao entrar em contato aí eu aviso o senhor pode ser ?

-Sim menina, veremos o que fazer.
Obrigado por tudo. Principalmente por ter amado e ter feito nosso menino feliz.

Assim nós se despedimos e eles se foram, Edu tinha razão, eles são muito queridos.

Os dias foram se passando e eu continuei na meama 😣.

Até que eu decidi sair um pouco, ainda não sei pra onde, mas preciso sair desse apartamento um pouco.

Tomo aquele banho demorado, visto uma roupa confortável preta . ( Sim preta, eu estou de luto ).
Passei um corretivo na cara pra tentar esconder as olheiras mas é inútil, a cara de choro é visível.

Pego meu CrossFox e saio por aí dirigindo sem rumo, até eu parar em um barzindo. Muito bonito e bem frequentado, mas eu não estou aqui pra conhecer ninguém, eu só quero beber, beber e esquecer...
E foi o que eu fiz. Nunca tinha bebido antes sozinha, nem sabia escolher uma bebida... mas o garçom me sugeriu algumas bebidas e eu fui experimentando todas.
Até que um desconhecido chega na minha mesa e senta sem o meu consentimento, mas que atrevido.

Jogo do Destino (Concuido) - Em Revisão Onde histórias criam vida. Descubra agora