Desventuras de Lady Amélia

Capítulo 17

XX

Comecei um trabalho novo, acabei de chegar e estou exausta demais para conversar.

Mas eu adoro vocês, obrigada pelo suporte, são vocês que estão aqui sempre que me fizeram postar esse capítulo hoje. 💜💚💙💛

XX

Libby chegou calmamente na cozinha.

Lleana cantarolava calmamente, e não a notou até que o barulho de água pingando chamou atenção e rapidamente, leu a expressão da marquesa.

— É agora? — Murmurou paralisada.

— Não paro de vazar! — Gemeu quando a dor nas costas piorou. — Nos gêmeos estourou e pronto, mas dessa vez não parou.

— São as águas da casa dele, meu amor. — Lleana chegou ao seu lado, pressionado seu quadril e acariciou a barriga. — Irei mandar chamar seu marido, tudo bem?

— Ele vai ficar tão irritado. — Gemeu e precisou respirar fundo.

— Sim irá. — Lleana sorriu e beijou sua testa.

Mas se apressou para fora da cozinha, e encontrou o resto da família na sala, Peter e Alicia pararam com a conversa assim que a viram, Amélia, que observava a janela não a notou.

— Chame Jon, o filho dele vai nascer.

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— Não dói? — Alicia perguntou, segurando a mão da irmã.

Libby revirou os olhos, e quase rosnou.

— Claro que sim!

— E porque você não está berrando?

— Você quer que eu comece a fazer? Porque tudo que mais quero é isso.

Amélia massageou as costas da irmã, que estava de lado, em uma tentativa de melhora seu desconforto.

— Alicia calada. — Amélia murmurou e a irmã mordeu os lábios.

—  Vou colocar esse bebê para fora e a porcaria do meu marido não chega! — Libby rugiu.  

— Não diga isso. — Amélia apertou com mais força e Libby gemeu.

— Estamos a quase uma hora de Londres. — Lleana empurrou uma de suas pernas de Libby e observou. — Tem razão, ele não vai chegar a tempo.

— Não irá me perdoa!. — Libby murmurou e choramingou.

— Bem feito.  — Amélia disse para si mesma.

— Se eu não estivesse parindo lhe daria um soco. — Grunhiu.

Esperaram mais alguns minutos em silêncio, e era hipnotizante, a barriga de Libby subia endurecia e depois relaxava, e a irmã surpreendentemente apenas gemia baixo.

Amélia já tinha cuidado de enfermos antes, limpando os vômitos e as diarréias, os consolando e carregando os corpos das crianças que não pode salvar.

Aquele era o extremo oposto, nada era retirado do mundo, não choraria para a morte e sim para a vida.

— Oh! — Libby arregalou os olhos e gritou. — Me levantem, me levantem agora!

Apressou-se junto com as outras, Alicia a puxou pela mão que segurava e Amélia a empurrou, e ali de joelhos, Libby choramingou e fez força.

E no meio daquela confusão, que ela silenciou no fundo de sua cabeça, para ajudar a irmã, surgia à alegria, a inocência retornava ao mundo usando a alma que Libby fez dentro de si.