Capítulo 29

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XX

Depois de uma manhã no hospital e dois dias de licença por intoxicação alimentar, essa autora voltou a ativa.

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Amélia o analisou cuidadosamente.

Achava que sentia falta dele, mas vê-lo só intensificou, que sentiu o corpo tremer.

— Nunca conversamos sobre isso. — Thomas murmurou e fechou as mãos, para tentar não agarrá-la.

— Minha família aparentemente decidiu que eu deveria lhe ouvir. — Amélia suspirou. — Vamos caminhar, não quero fazer isso aqui dentro.

Thomas esperou ela dar o primeiro passo, mas quando viu que esperava que saísse do caminho respirou cansado, e se afastou da entrada, indo bem no meio das rosas e quando Amélia finalmente saiu quis chorar.

Ele parecia um anjo caído no meio das flores, a luz do luar o deixava quase fantasmagórico, o corpo de puro músculo parecia menor, mas entendia, ela também tinha emagrecido, os olhos cinza refletiam um cansaço de mil anos e ela sentiu o coração tremer.

Mas ele sorriu, e Amélia entendeu o porquê de o amar.

Caminharam em silêncio até a beira do lago, e ela se sentou bem embaixo da corda, e a tocou.

— Antes eu me culpava por ser pesada demais para me balançar. — Comentou baixo e moveu a corda. — Hoje acho que estou mais irritada por ela não se forte o suficiente para me aguentar.

— Podemos tentar encontrar, acho que eu gostaria de me jogar no rio também. — Deu de ombros e se ajoelhou, encarando a mulher de baixo. — Você está tão linda, fica incrível de vermelho.

— Você já disse isso. — Murmurou e se sentou ao seu lado.

— A barra está suja. — Thomas riu baixinho, e observou a esposa analisar o tecido e sorrir.

— Fomos ao parque hoje.

— Com esse vestido? —Thomas levantou as sobrancelhas e observou o decote.

— Exatamente. — Amélia o encarou. — Tem algo a dizer contra isso?

— Queria ter estado lá para vê-la e apreciá-la na luz do sol. — Thomas suspirou.

— Acho que seria difícil fazer isso podendo ver seu rosto muito bem. — Amélia confidenciou.

— Eu acho que lhe entendo.

— Por favor Thomas. — Amélia o fitou, e os olhos cinza brilham como a lua. — Me diga que você não teve escolha, que você pensou em mim em todos os momentos, por favor, me faça perdoá-lo.

Desventuras de Lady Amélia Onde histórias criam vida. Descubra agora