Amélia, a terceira filha de um Conde, dada a estar presente quando escândalos e segredos são revelados, testemunha a irmã envolvida em um, então Amélia decide salvá-la da ruína, não importando o preço a se pagar. No fim, se vê em uma batalha pelo se...
Desculpa não ter postado ontem, na verdade não tive tempo, dia 1 é o fechamento de todas as contas/ débitos/ pagamentos da empresa onde trabalho então ficamos ate tarde!
Obrigada pela repercussão do capítulo passado, fazia tempo que eu não via vocês tão animadas/ chateadas.
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Até lá em baixo
XX
Amélia sentiu o quadril protestar.
O pobre cavalo pareceu agradecido quando ela parou, pelo horário sabia que todos os cocheiros estavam dormindo, então levou ele para o estábulo sozinha e acariciava o pelo do animal enquanto ele bebia água.
Belíssimo animal, pensou, pena que ela nunca foram devidamente valorizados.
Caminhou calmamente, as rosas de Solaria brilhando pela luz do luar e suspirou feliz quando a porta da cozinha ainda era a mesma, e a sacudindo fazendo ela se abrir, por um defeito que nunca foi consertado.
Pode ver Lleana cochilando na sua cadeira de balanço enquanto roncava alto, se sentiu em casa de novo, tentou fazer o mínimo de barulho para não a assustar e não soube dizer se sentia confortável em saber o quão fácil era entrar ali.
Decidiu que se preocuparia com isso outra hora.
Pegou uma das velas em cima da mesa, seguiu pelo corredor, caminhando devagar entre os corredores da casa, temendo acordar alguém, parou na sala e se sentou no sofá.
Esticou os pés e viu as meias rasgadas junto com as barras enlameada do vestido lilás que usava, suspirou exausta, se acomodou melhor e escutou assobios, sentou-se reta e olhou aflita para a porta principal, logo reconheceu a voz do pai quando começou a cantar, viu ele ficar tenso quando percebeu que tinha alguém dentro da casa, olhou assustado até que percebeu que era ela, e parou a cantoria baixa.
— Milly? — Arregalou os olhos castanhos. — O que aconteceu?
Não sabia o porque demorou tanto, não chorou desde que saiu de Genesis, no entanto, quando o pai se ajoelhou na sua frente, a represa de magoa que tinha no peito se rachou, o pai a olhou ainda mais aflito e agarrou sua mão.
— Você está ferida? —O pai sussurrou e se levantando tentando ver se tinha algum ferimento visível. —O que aconteceu meu amor?
A piedade do pai piorou a situação.
— Papai. — Amélia soluçou e o pai se sentou do seu lado. — Só me dê seu colo, por favor.
O pai a olhou confuso, puxou o cabelo loiro do rosto, suspirou pelas lagrimas e quando viu que não estava ferida, estralou a boca, puxou a para um abraço.
