Epílogo

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XX

  Lembre-se de ✮ VOTAR, já que nós dois merecemos o reconhecimento do trabalho que foi essa desventura. 

XX 

13 ANOS DEPOIS

Amélia segurou Ginny mais uma vez, mas a menina parecia disposta a escalar o banheiro inteiro.

— Mamãe, por favor o impeça. — Penny era a mais velha dos seus filhos, e se a menina não fosse ruiva provavelmente seria sua irmã gêmea de tão parecida que eram.

— Papai está tomando uma má decisão. — Pipper balançou os pés se sentando na borda da banheira.

— Você tem sete anos, como pode saber isso? — Thomas olhou irritado para a filha, que deu de ombros despreocupada. —Sua mãe aprova, não é meu bem?

— Eu... — Amélia parou alguns segundos. — Com certeza.

Mãe! — Pipper e Penny berram em protesto.

— Me dê ela. — Theodor balançou a cabeça para a família no banheiro e pegou Ginny dos braços da mãe, beijando a cabeça do bebê. — Ela vai acabar se machucando.

Amélia olhou se derretendo pelo filho, Theodor era o seu segundo filho, mas era um grande urso protetor dos 4 irmãos mais novos, especialmente depois que Ginny nascerá a dois anos.

— Acho que vou me juntar a Katherina e o Touro, estão jogando xadrez lá em baixo. — Pipper comentou, se levantando e olhando zangada para o pai. — Não posso ver isso.

— Você está fazendo drama Pipper. — Amélia fuzilou a filha com o olhar. — E não chame seu irmão de Touro, ele fica chateado.

— Certo! — E saiu correndo sem parecer realmente arrependida.

— Porque estão todos agindo assim? — Thomas arregalou os olhos e balançou os braços. — Eu vou apenas raspar a barba.

— Quanto tempo você não raspa o rosto todo? Um ano depois do nascimento do Touro, opa, Rufus... — Amélia piscou um olho para ele no espelho e segurou os ombros do marido. — Ele já tem cinco anos, ninguém mais lembra como era antes da barba, acho que até eu esqueci.

— Vou me arrependendo não vou? — Thomas sussurrou apenas para que Amélia ouvisse, ignorando os filhos que sobraram no banheiro.

Sim. — Amélia riu e beijou o pescoço do marido antes de se afastar.

Thomas olhou nervoso para a esposa, mas decidiu que iria continuar, Penny ficou do seu lado e parecia mais chateada a cada vez que passava a lamina pela barba bem cuida, mas cheia que tinha no rosto.

Amélia o olhou com tanta pena quando ele chegou a metade do rosto e Thomas já estava arrependido antes mesmo de terminar, até Theodor que tinha um coração tão grande como o da mãe o olhou triste, a única que não parecia se importar era Ginny, que olhava atentamente o que o pai fazia.

— Oh nã-um. —Ginny gemeu do colo do irmão, arregrando os olhos cinza para o pai pelo espelho, a voz infantil ressoando pelo banheiro, olhou para a figura do pai de novo, sendo a primeira vez na sua vida que o via sem barba.

— Você não gostou meu amor? — Amélia riu para o bebê e a pegou no colo.

— Nã-um. — Olhou triste para a mãe e olhou de relance de novo para o pai, balançando a cabeça em negativa.

Thomas se ajoelhou na frente da filha, e tentou sorrir, mas Ginny pareceu ainda mais triste quando pode ver ele de perto.

— Você quer ir para o papai? — Amélia perguntou, tentando conter o tom de piada, e balançou o bebê tentando entregar para o marido, mas a menina segurou os braços a mãe com tanta força que Amélia gemeu.

— Vem aqui. — Thomas esticou os braços, porém Ginny negou fortemente com a cabeça assim que ele a tocou. — Você quer que eu ponha a barba de volta?

Ginny balançou a cabeça em afirmativa, e girou os dedos em um sinal nervoso.

— Certo, o papai vai deixar crescer de novo. — A menina pareceu acreditar no pai e finalmente deixou-o pegá-la no colo.

— Quando o Touro ver isso ele vai rir muito. — Penny balançou a cabeça e sorriu quando até a mãe riu.

— Pelo menos agora posso beijar você sem arranhá-la. — Thomas balançou a filha caçula, depositando beijos nas bochechas gordinhas, e depois encarou a filha mais velha. — Rufus sempre acha tudo engraçado e você não tem aula de Italiano?

—Já estou indo. — Penny revirou os olhos e saiu do banheiro sem olhar para o pai mais uma vez.

—Theodor, pode ir lá para baixo? — Thomas sinalizou com a cabeça para a porta, e quando o filho pegou o bebê do seu colo sem se importar muito, e deixou os pais sozinho no banheiro, Thomas olhou para a mulher. —  Você quer que eu ponha ela de volta?

— Você parece o Thomas que estava de casamento marcado minha irmã. — Amélia gargalhou pela careta do marido.

— Isso é bom? — Thomas a olhou carrancudo.

— Você é bonito meu bem. — Amélia apertou sua bochecha. — Com barba, sem barba, mas ela era magica, sabemos que Ginny só está aqui hoje porque você com barba é a coisa mais irresistível que anda por essa terra.

— Nós já temos seis filhos, não precisamos mais dessa mágica. — Thomas levantou as sobrancelhas para Amélia.

— Não, não precisamos mesmo. — Amélia o puxou para um beijo, e gemeu pela sensação estranha do rosto dele sem pelos. — Mas cresça ela de novo, por favor.

— Definitivamente.

— Você precisa descer, Rufus está esperando para ver. — Amélia comentou gargalhando.

— Ele vai ser cruel não vai? —Thomas balançou a cabeça e gemeu. — Ele vai rir.

— Ele não é apelidado de o Touro atoa meu bem. —Amélia sorriu. —E sim, ele vai caçoar de você até que ela volte a crescer.

— Vou me esconder aqui até a próxima semana.

— A noite eu consolo você. — Amélia piscou.

— Eu amo você. — Thomas gemeu e se aconchegou no seu pescoço.

— E eu a você, com barba ou sem. 

Fim

XX

II livro de Desventuras e Escândalos

Rosie Walsh passou a vida acreditando que a família era o exemplo da alta sociedade de Londres, até que uma morte falsa e uma irmã bastarda fazem seu destino mudar

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Rosie Walsh passou a vida acreditando que a família era o exemplo da alta sociedade de Londres, até que uma morte falsa e uma irmã bastarda fazem seu destino mudar.

Depois de ter a vida bagunçada ela se depara com uma aventura repleta de escândalos e um amor não planejado em terras escocesas, onde uma verdade do qual ela não estava preparada surge.

Agora ela entrará em uma jornada de alto descoberta, redenção, e perdão aos outros e a si própria

Desventuras de Lady Amélia Onde histórias criam vida. Descubra agora