A Chapéuzinho Vermelho e o Lobo

III

Enquanto isso, na velha casa no meio da floresta, o loiro se apressa em fazer suas higienes e sair de casa deixando seus irmãos intrigados e confusos.
Will:Aonde você vai?- O mais novo diz preocupado com a pressa do irmão. O loiro para na porta da cozinha.
Bill:An?Ah, eu vou só sair um pouco, eu volto pro almoço.

Deu um beijo na cabeça de sua irmãzinha e saiu rápido.
Will:Você não acha que ele tá estranho ultimamente?- O mais novo se dirige ao ruivo enquanto colocava café numa velha xicara.
Phill:Talvez ele esteja escondendo algo ou se encontrando com alguém.- Disse pensativo e logo depois tomando um gole de café.

Will:Se encontrando com alguém?- O azulado faz uma cara confusa e o ruivo levanta da mesa o puxando pelo braço até a sala.
Phill:Olha mano, nós estamos em um período de...você sabe, e o Bill é todo fechado pra essas coisas. Eu quero dizer, que talvez ele tenha encontrado alguém.- O mais novo assentiu concordando apesar de ainda desconfiado.- Mas e você?- O azulado fez uma cara de surpresa.

Will:Melhor falar sobre isso depois, ok?- Diz nervoso, não querendo tocar no assunto.
Phill:Esquece, vocês não são tão diferentes em certos assuntos, sabia?- Ele revira os olhos e volta pra cozinha, deixando o azulado na sala meio sem graça.

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Bem longe dali, o castanho e seu tutor conversavam com um caçador que mora ali a alguns anos, conhecia Stanford e começou a perceber acontecimento estranhos a anos.
Eles estavam estudando alguns monstros quando o caçador apareceu pedindo ajuda.

Era um homem robusto, barbudo, moreno e alto chamado Jhon, ele havia pedido ajuda pois estava meio assustado com certas coisas que vinham acontecendo ultimamente.
O castanho anotava o depoimento do homem enquanto seu tutor examinava o corpo morto e estraçalhado de um cervo as margens de um rio.

Jhon:Hoje de manhã eu encontrei esse corpo de veado estraçalhado na margem aqui no rio e não foi a primeira vez que isso aconteceu, eu também encontro rastros de sangue por ai e ali, eu acho que seja lá o que for, é perigoso.
O castanho continuava anotando até ouvir a voz de seu tio avô.

Ford:São as mesmas marcas que encontramos no galinheiro.- O mais novo o olha supreso.
Dipper:O senhor acha que é alguma criatura que esta fora de controle?- Seu tutor o olha e franze o cenho balançando a cabeça negativamente.
Ford:A criatura que estamos lidando é inteligente, mas aqui só caçou em um momento de raiva, senão teriamos encontrado as galinhas do mesmo jeito.- O garoto ficou confuso e também franze o cenho.

Dipper:O senhor sabe o que é, Tivô Ford?- O velho só se levantou, ignorando seu aprendiz, e foi até o caçador cochichar algo em seu ouvido e o homem assente e sai.
O velho volta onde estava o garoto.

Ford:Sinto muito Dipper, mas eu vou ter de deixar você fora disso.- O castanho não conseguia acreditar no que ouvia.
Dipper:Mas Tivô Ford, eu posso ajudar já tenho idade suficiente e li os diários milhares de vezes...- O garoto continuou soltando argumentos tentando convencer o mais velho.

Ford:Desculpe Dipper, mas ao fim da tarde nós voltamos pra cabana e você vai ficar longe de qualquer assunto sobrenatural.- O garoto abaixou a cabeça chateado então sentiu a mão se seu tutor apertando forte seu ombro, tentando consola-lo.
- Olha Dipper, pelo menos você vai passar mais tempo com a sua irmã, e não vai precisar se preocupar com nada sobrenatural por um tempo.- Ele deu um sorriso amigavel, e o garoto assentiu forçando um sorriso.

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Enquanto isso, a castanha andava distraidamente pela trilha pensando sobre coisas aleatórias e infantis, típico da garota.