Chocolates

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Seu olhar estava travesso sobre o meu quando voltei a olha-lo, e ele riu divertido. Ele sabia em que eu estava pensando. 

Beijou a minha boca e gravou o meu rosto _ Não pode se desculpar agora, srta Stephanie _ acariciou o meu queixo. 

_ Por quê? 

_ Porquê chegamos _ falou um segundo antes do carro parar.

Me analisava, e sorriu ao constatar que teríamos feito sexo no seu carro em movimento há um segundo.

A porta do carro abriu e eu desci vendo um shopping. 

_ O que tem de gostoso aqui? _ estava intrigada. 

_ Uma exposição de chocolates do mundo todo _ sorriu ficando ao meu lado.

Sorri contente por ele ter me trazido.

Marcou um horário com o chofer, e o liberou, para que ele pudesse se divertir também, e seguimos para dentro do shopping.

Era o shopping mais chique da cidade. Lembro de ter vindo aqui apenas duas vezes em toda minha vida e só de passagem.

Andamos calmamente até a exposição que parecia uma feira sofisticada no saguão principal. Ou parecia o paraíso.

Provamos chocolates e o Nathan comprou umas encomendas da sua mãe, além de comprar tudo o que gostamos.

A certa altura, me afastei, com a desculpa de ir ao banheiro e comprei as caixas de chocolates suíços que lhe devia. Entreguei para ele, quando voltei.

Olhou o conteúdo da sacola de papel decorada com celufone _ Se trouxe isso do banheiro, pode levar de volta _ brincou e eu sorri.

Ficou me olhando por um segundo _ Enquanto você foi ao banheiro _ apontou o quiosque dos chocolates suíços _ Eu comprei um presente _ entregou uma caixinha de jóia com uma corrente e um pingente das máscaras símbolos do teatro.

 _ É lindo.

O Nathan pegou da caixinha e pôs em meu pescoço _ Agora você vai se lembrar de mim quando ver esse pingente, assim como eu lembro de você _ segurou o pingente em seu próprio pescoço , e piscou _ Mas mesmo antes do pingente, você não sai da minha cabeça. 

Quando já havíamos provado todos os chocolates, bolos e guloseimas da exposição, e feito todas as compras, tiramos fotos, voltamos para o carro, onde o chofer nos aguardava.

Nos beijamos loucamente, assim que a porta fechou. Provamos o gosto sob a pele um do outro, enquanto nossos corpos se uniram em um turbilhão de sensações de desejo e luxúria. Foi rápido, intenso e pleno. Estava aérea quando me recompus, sentando ao lado do Nathan.

Quando terminou de se arrumar, o moreno beijou a minha testa me prendendo no banco com o corpo em um abraço. Gostei de ficar acolhida e protegida em seu abraço.

_ Yasmin, namora comigo? _ se afastou um pouco me oferendo um par de aliança de compromisso.

_ Sim _ sorri.

Um sorriso surgiu no rosto do Nathan, e ele colocou a aliança em meu dedo. Fiz o mesmo com a dele.

_ Tenho alguma chance de te ver amanhã? _ quis saber quando o carro parou.

_ Vai ao orfanato?

_ Sim.

_ Então me verá _ beijei-o antes de descer do carro.

_ Espera _  pediu e me entregou as sacolas.

_ O que está fazendo?

_ São seus.

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