Christopher
_ Bom dia, linda _ vi sua camisa levantada e seu corpo descoberto sem calcinha.
Abaixou a camisa quando reparou aonde o meu olhar parou _ Bom dia, tarado.
Engraçada a sua vergonha _ Mas pareceu que você estava oferecendo _ brinquei _ Não estava?!
_ Eu estava dormindo! _ estava mais constrangida que brava.
_ Você chamou o meu nome dormindo. Ainda acho que você tentou me seduzir _ insisti na brincadeira.
_ Tá, pode ser _ se rendeu para encerrar o assunto.
_ Veste a sua roupa e vem tomar café. Depois vemos isso _ pisquei.
Obedeceu e descemos as escadas chegando a sala e andando até a cozinha.
_ Garoto, é bom que ela seja sua namorada _ a Jen estava lá e me provocou.
_ Yasmin, Jeniffer é minha irmã.
_ Há quanto tempo estão juntos? _ perguntou em tom de interrogatório.
_ Quatro ou três anos em um romance platônico e uma semana juntos. Pode escolher _ revistei os armários.
_ Awn! Ela é o seu primeiro amor! _ caçoou.
A Yasmin levou à sério, pois ficou corada.
_ Ei, Jen! Não assusta ela _ defendi, mas me fez cócegas.
Cantei olhar 43 do RPM para a morena, no karaokê local, com performance e tudo. Agradeci e escolhi outra música para cantar, em vez disso. Por você - Barão Vermelho
Essa era a música preferida dela. Ela ficava cantarolando isso quando estava distraída. Agradeci aos aplausos com uma reverência e voltei para a nossa mesa. Ela retribuiu o meu beijo.
Estava tudo tão perfeito que era difícil não pensar que eu era feliz.
Mais três semanas depois...
Mesversário de namoro. Comemoraríamos a noite. Hoje era sábado. O professor de teatro formou pares românticos para testes. Pretendia montar uma peça para apresentar em um mês. O professor não nos escolheu como par romântico. Acabei com a Lorena como par, a Yasmin ficou com o Caio.
A cena teste era uma cena romântica com beijo de verdade. Segurei a onda, mas nunca senti tanto ciúmes. Queria tanto pegar ela pelo braço e vazar dali. Mas isso não se faz.
Ela e o Caio ficaram com o papel principal. Olhou para compartilhar a sua felicidade, mas eu não pude. Por que eu não pude? Mesmo assim tentei um sorriso.
Na hora do lanche dispusemos o que trouxemos de comes e bebes sobre a mesa e dividíamos tudo entre nós. O Caio, empolgado falava sobre a cena ao nosso lado. Eu só queria esquecer aquilo e comer em paz. Por que ele não calava a boca?
Quando notou o que rolava, me encarou _ Com todo respeito, cara.
_ Nada pessoal, Caio. Eu só vou te odiar até o encerramento da peça. Depois ficaremos bem de novo. Falou?
O Caio ficou meio bolado com isso, e não soube o que dizer.
_ Relaxa, Caio. Ele pode entrar na minha pele por um tempinho. Só para saber como é _ encarou-me com um sorriso cínico.
As dezenove horas, fomos liberados da aula de teatro. Toda a turma saía, mas o Chris me conduziu a um banco no externo do prédio, ainda dentro da escola de teatro. Sentou e me puxou para o seu colo. Se eu não fosse alta, pareceria uma criança, pois a minha magreza ressaltava diante de tantos músculos. E o Chris nem era um modelo de fisiculturismo.
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Friendzone
RomanceLibertou os meus lábios para me ver sentada sobre ele. Gostava do que via, pois tinha uma expressão de admiração excitada sobre mim. Não demorou, até ele ficar por cima, de novo, e tomar o controle... ... Chris tinha cara de sono, quando se deitou d...