Christopher
Foram as duas noites mais inesquecíveis e mágicas que tivemos juntos. Fiquei sozinho na cama, mas ainda estava bobo de alegria e felicidade na primeira manhã que realmente notei. Havíamos pulado o dia, trancados no quarto, nos amando com desejo e saudade.
A doutora saiu correndo para um chamado de emergência, logo ao amanhecer. Eu vi a sua pressa e senti os seus lábios tocarem o meu rosto, mas o sono me mantinha preso e torpe.
Maldito Morfeu!
O que eu não daria para acordar junto com a minha amada e trocar algumas palavras bobas... e ver o seu sorriso, antes que ela fosse tirada de mim, pela sua labuta diária?
Mas sorri ao sentir a sua presença. Vi o seu vulto passar pela janela, ao mesmo tempo em que a cortina branca se agitou.
Apressei-me em levantar e ir encontra-la, mas nada da sua presença em lugar algum da casa. Quando finalmente percebi a sua ausência, meu coração apertou e senti falta de ar, pois tinha certeza que algo acontecera.
Corri o quanto pude, sem sequer ver como me vesti, ou em que momento calcei os tênis. Eu só lembro de ter saído do meu carro e de ter entrado no hospital, onde a Yasmin trabalhava.
Consegui ir bem longe sem impedimentos. Já estava na ala cirúrgica, quando um segurança me notou.
_ O que faz aqui, senhor?
_ Quero ver a Dra Stephanie, a neurocirurgian _ por mais que eu tivesse esperança, eu sabia que ela não estava bem, uma lágrima e um suspiro me escaparam _ Por favor, me diga que ela está bem?
O segurança me olhou condoido e me indicou uma porta, para qual eu segui, sobre o seu olhar.
A Yasmin estava na mesa de cirurgia e me viu. Sorriu para mim... Mas teve uma parada cardiaca e desmaiou. Só então, notei o sangue. Muito sangue. Tanto que não era possível saber de onde ele vinha. Fui posto para fora e amparado pelo segurança que me sentou em um banco da sala de espera. Mas eu não fiquei sentado. Não pude.
Fiquei caminhando pelos corredores esperando que alguém me dissesse o que estava acontecendo. Mas ainda assim, em minha mente, eu formulava as minhas teorias.
O Natan a queria de volta. Ele estava dando um jeito de levá-lá de mim novamente. Era isso, ou Deus queria me castigar. Eu não fui bom o suficiente. Eu sei que não.
Mas Deus sabia que eu a amava e que aquela mulher era o motivo, a razão e a recompensa de toda a minha vida. Ele sabia que sem ela, eu me perderia. Eu perderia a mim.
O tempo não passava. Cada segundo era martirizante. Ninguém veio falar comigo e já entrava a madrugada.
_ Ela ainda está em cirurgia, Sr Kaizen _ o enfermeiro que de vez em quando passava pelo corredor se apressou em me dizer assim que eu abri a boca.
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Friendzone
RomanceLibertou os meus lábios para me ver sentada sobre ele. Gostava do que via, pois tinha uma expressão de admiração excitada sobre mim. Não demorou, até ele ficar por cima, de novo, e tomar o controle... ... Chris tinha cara de sono, quando se deitou d...