Capítulo 27 - Mamãe, papai!

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Connor

Toda aquela confusão com Brian na lanchonete ontem me irritou pra caramba. Ele apareceu, ela contou tudo a ele e ele simplesmente não quis acreditar nela. Agora aparece querendo ser pai? Sinto muito camarada, mas não pretendo dividir nenhuma das minhas garotas com ninguém.

- Tem certeza que isso foi mesmo uma boa ideia, podíamos estar em casa para você aproveitar sua folga - comento ajudando Izzie a descer do carro. Minha morena sorri e me beija rapidamente.

- Pela milésima vez, é uma ótima ideia, sei que Angie vai adorar e eu também pra falar a verdade.

Mesmo depois de ontem, da confusão e da presença inconveniente daquele idiota, mais tarde quando chegamos em casa, durante o jantar Izzie veio com a ideia de irmos ao parque de diversões que estava na cidade. Primeiro fiquei surpreso, depois sem entender, ela não devia estar descansando? Afinal já estava de quase seis meses. Minha namorada me garantiu que estava grávida, não doente e Angie, é claro, adorou a ideia então eu só sorri e concordei, como diria não elas?

- Con eu presa - Angie reclamou tentando soltar o cinto e sorri, com Izzie fora do carro, fui ajudar a pequena. Soltei-a e seus olhos brilharam olhando para todas as luzes do parque, a roda-gigante se destacava de longe, havia muitas pessoas e cheiros deliciosos. Izzie fez careta.

- Nunca pensei que diria isso, mas o cheiro dos churros está horrível - ela cobriu o nariz com a mão e eu ri. - Para, Connor. Isso não é engraçado.

- Claro que é.

- Gatinho, mau - ela me repreendeu e eu corei. Esse apelido era ainda mais ridículo que Concon. Ela se aproximou de mim se esquecendo dos churros e me beijou. - Você fica lindo assim, corado. Essa visão faz um mal danado para o meu coração.

- Izzie... - começo e ela ri.

- Con, Iz, a gente veio só pra ficar parado aqui, é? - Angie pergunta e nós a olhamos sorrindo.

- Não, nós vamos entrar, o que acha? Quer ir nos brinquedos? - pergunto e ela dá pulinhos de alegria.

- Sim! Vamos logo!

Nós entramos no parque e ele está bastante cheio, mas nada que nos impeça de andar tranquilamente entre os brinquedos e as barraquinhas de lanches e jogos. Passa um pouco das seis da tarde quando conseguimos comprar os ingressos.

- Em qual vocês querem ir primeiro? – pergunto e Angie sorri.

- Na roda grande que tem um monte de luzinhas piscando!

- Chama-se roda-gigante, Angie – Izzie corrige.

- Roda-gigante?

- É. Vamos então? – a morena chama e faço que sim.

A fila para entrar não está tão grande e logo estamos os três dentro de uma cabine que fica chacoalhando pra lá e pra cá, eu achei que alguma delas teria medo, mas Angie está é de joelhos no banco ao meu lado para pode olhar lá em baixo.

- As luzinhas ficaram pequenininhas, Con! – ela diz animada apontando para baixo e vejo o olhar carinhoso que Izzie lança à pequena. Amor. Esse é o único sentimento que vai cercar Angie de agora em diante. – Você me ouviu, Con?

- Ouvi.

- Iz diz que você nunca escuta – ela comenta e eu olho para a morena arqueando uma sobrancelha ela sorri.

- Mas é verdade. Você nunca sabe do que estamos falando.

- Por que vocês falam de mais.

- Nós conversamos muito, Angie? – minha namorada pergunta a nossa filha e a pequena nega com a cabeça balançando suas marias-chiquinhas.

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