Capítulo 15 - Tempestades.

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Sorry a demora, mas eu voooltei!!

Espero que gostem do capítulo e por favor votem e comentem!

BOA LEITURA :3

Beijocas, Lelly

~~ ♥ ~~

Izzie

- Mamãe, eu...

- Me diga a verdade, Isabelle. Por favor – ela me interrompe e eu engulo em seco. Um nó se forma em minha garganta e quero chorar.

- Iz, quem é ela? Sua amiga? – Angie sussurra puxando minha saia e sorrio para ela mesmo que queira sumir, me lembrando de quando conhecemos Rachel.

- Ela é minha mãe e aquele é o meu pai – os apresento e mamãe me olha arqueando uma sobrancelha a espera da resposta para a pergunta que ela fez e a que não fez. – Essa é Angie, a filha do Connor, o meu colega de apartamento – digo logo de uma vez. Não tem por que fingir que eles não moram comigo e nem por que apresentar a pequena como irmã do loiro.

- Isabelle... – mamãe começa e dessa vez sou eu a interrompê-la.

- Gwen? – olho para a minha amiga que está em silencio nos encarando, indico Angie com a cabeça e ela assente.

- Vamos tomar um sorvete, Angie? – ela convida e o olhar da pequena recai diretamente sobre mim e depois meus pais, como se ela estivesse tentando entender a situação.

- A Iz não deixa comer doce antes do almoço – ela responde se agarrando a minha perna e agora realmente quero chorar. Obviamente Angie não entende metade do que está acontecendo aqui, mas sabe que o clima não está bom. Só o fato dela recusar sorvete é a prova de que realmente quer ficar comigo. Forço um sorriso e me abaixo para ficar da sua altura.

- Hoje você pode. Vou conversar com a minha mãe e você vai tomar sorvete com a tia Gwen, Ok? Depois terminamos o almoço.

- Posso mesmo? O bebê da barriga bem? Você vai chorar, Iz? – ela pergunta de uma vez e mordo o lábio para evitar um soluço, faço que sim com a cabeça por que sei que se abrir a boca provavelmente vou chorar. Dou-lhe um beijo na testa e fico de pé.

- Vamos? – minha amiga chama a pequena mais uma vez que a segue relutante, antes de sair a morena sussurra um "Boa sorte". Quando a porta se fecha minha mãe me encara de braços cruzados e expressão séria, em nada parece com a mulher amorosa que conheço. Papai está atrás dela em silêncio, um que não combina com ele.

- Estou esperando, Isabelle – diz minha mãe e papai suspira.

- Izzie, por favor, nos diga a verdade. Essa história toda de que está grávida, é verdade? E como assim você está morando com um homem?

- Quem... Quem disse sobre o bebê a vocês? – pergunto num fio de voz.

- Isso não importa – mamãe revira os olhos. – Só responda nossa pergunta, você está mesmo grávida?

- Quem falou? – insisto. Não consigo imaginar ninguém que possa ter feito algo assim. As pessoas que sabiam não tinham por que dizer aos meus pais dessa maneira.

- Uma amiga sua lá do café chamada Rachel, já que você não teve a mesma consideração. Uma estranha teve que nos dizer que estava grávida, Isabelle.

- Rachel? – pergunto ignorando o tom de mamãe. Aquela vaca tinha contado aos meus pais. Mas como ela sabia? O olhar inquisidor da minha mãe me faz abandonar as suposições, agora não é hora para devanear sobre como vou acabar com a raça dela, isso eu faço depois, agora tenho que encará-los.

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