Capítulo 25 - Minhas garotas.

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Connor

A festa de Candy foi um verdadeiro sucesso, Jace que o diga. Eles tinham começado a namorar e não podiam estar mais melosos como diria Stu, ele estava mais rabugento que o normal por que o loiro e eu estávamos bem felizes com nossos relacionamentos e ele continuava sozinho. Eu como o bom amigo que sou resolvi, é claro, debochar um pouco dele. Logo o ele o amigo "pegador" do grupo querendo um relacionamento? Ele bebeu muito um dia desses e começou a choramingar que já tinha trinta anos e seu destino aparentemente era ficar sozinho e criar gatos. Eu não consigo mais levá-lo a sério depois disso.

Angie é está adorando a escola, eu achei que ela fosse estranhar ou se retrair, mas não, ela já não parece mais assustada na presença de desconhecidos e tagarela sobre tudo e com todos. Mamãe diz que é por minha causa e de Izzie e eu sei que é mesmo. Ela ter alguém com quem sabe que sempre pode contar muda muita coisa. A deixou mais leve, sorridente e acima de tudo, feliz. Pensar que eu a aceitei por algumas semanas chega a me deixar mal. Como eu pensei, como pude se quer cogitar não amar Angie para sempre assim que pus os olhos nela? Meu pequeno anjo que mudou minha vida e definitivamente a fez melhor.

Nos últimos dois meses além de muito amor tivemos também a audiência com a juíza para regularizar a situação de Angie. Como Helen disse, no nosso caso como não havia briga judicial ou qualquer outra coisa que dificultasse o processo, fomos lá apenas por mera formalidade. Eu e Angie conversamos com a juíza e ela levantou as mesmas questões que Helen a respeito de Izzie do bebê, mas no instante em que ela demorou muito e Angie ameaçou chorar e foi para os braços da morena que a pequena correu a juíza sorriu e disse que assinaria a papelada, nós saímos do tribunal aquele dia com Angie sendo oficialmente minha filha. Essa foi a melhor sensação da minha vida, de que nada nem ninguém mais poderia me tirar a pequena, ela seria minha, para sempre.

Depois disso os dias correram mais depressa e a única coisa que indicava sua passagem era a barriga de Izzie que não parava de crescer anunciando um novo serzinho que queria vir ao mundo e conquistá-lo. Angie estava ainda mais apaixonada pela barriga da morena e a ideia de ter um irmão, e eu também. Poder acompanhar o crescimento do bebê era uma experiência única e pela qual eu estava totalmente envolvido. Não só eu, mas todos ao redor de Izzie pareciam encantados com a ideia de ter um bebê. Minha mãe e Gwen eram de longe as mais apaixonadas, compravam roupas, discutiam sobre móveis mesmo que ainda nem soubéssemos o sexo do bebê. Na verdade Stu tinha começado um bolão sobre isso no último mês, eu achei que Izzie não iria gostar, mas ela riu e disse que queria saber o resultado das apostas depois.

A morena tinha completado cinco meses a dois dias e ainda não sabíamos o sexo do bebê por que o doutor não conseguiu ver na última consulta. A expectativa era tão grande que quando finalmente estacionamos em frente ao hospital Izzie já tinha atendido mais de cinco ligações garantindo que mandava mensagem pra todo mundo assim que descobríssemos. Minha mãe tinha preparado um jantar hoje, por que ela estava apaixonada por todos os novos netos que ganhou nos últimos meses e por que ela só precisava de uma desculpa pra reunir todos e fazer montes de comida pra empanturrar todo mundo.

- Vamos? – chamo descendo do carro com um sorriso idiota no rosto. Izzie também sorri acariciando a barriga completamente visível no vestido verde de cintura alta. Pego Angie do banco de trás que mal chega ao chão e já está correndo até Izzie.

- Hoje vai dar pra saber se é um irmãozinho ou uma irmãzinha, Iz? – ela pergunta com expectativa e a morena se abaixa para beijar sua bochecha.

- Eu espero que sim. Esse seu irmãozinho está dando muito trabalho.

- mesmo – Angie se aproxima da barriga de Izzie e eu continuo observando. – Bebê da barriga, deixa o médico ver hoje, por favor. – ela volta a encarar a morena. – Pronto, Iz. Já falei pra ele obedecer.

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