Uma ida a farmácia ou um esbarrão num lugar aberto.. faria alguma diferença na sua vida?
Será que isso é coisa de destino?
Gabriela em busca de resolver suas inseguranças e medos não contava com a sorte de conhecer naquela bendita farmácia, o amor d...
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Era segunda-feira e depois de levantar e fazer minha higiene, eu limpava casa e só então me arrumava para ir trabalhar.
Trabalhava em uma farmácia durante todo o dia e a noite fazia faculdade de enfermagem. Devo confessar que minha rotina era puxada as vezes, mas de alguma forma eu encontrava forças para seguir.
Meu nome.. Hanna Gabriela Saints. Meu nome é meio esquisito eu sei, mas foi por que meus pais não chegaram num acordo.
Cada qual queria um e aí deu nisso. Mas tudo bem por que as pessoas só me chamam mesmo por Gabriela.
Eu namorei por uns 2 anos e no começo foi tudo muito bom, Miguel o seu nome. Ele era maravilhoso mas depois as coisas começaram a ficar estranhas.
Não saíamos com tanta frequência e seu jeito comigo mudou, as vezes era carinhoso e as vezes desinteressado demais mas eu atribuía isso ao seu trabalho.
Para não irrita-lo eu apenas aceitava.
As vezes era difícil lidar com todas emoções pois o Miguel que antes me amava, hoje raramente demostrava isso. Eram raras as vezes em que demonstrava e quando isso acontecia eu ficava muito feliz, afinal eu o amava.
Minha mãe sempre apoiou meu relacionamento, era um rapaz muito bom e estudioso quando começamos a namorar, ele trabalhava num escritório de contabilidade e eu me preparava pra estudar enfermagem na época.
Mas isso foi antes de descobrir que ele me traía com uma "colega" do trabalho.
Quando descobri fiquei arrasada.
Descobri da pior forma possível.
Ele precisou fazer uma viagem de trabalho. Ficamos duas semanas longe, quando retornou, descobri por acaso as mensagens em seu celular.
Fiquei acabada com o que li.
Relatos detalhados de como ele amou transar com ela, de como ela queria que ele a pegasse de novo e mais e mais coisas.
Meu estômago embrulhou na hora.
Mas o pior veio depois.
Quando eu o confrontei, ele me contou toda a verdade, me humilhou e além de ter feito isso veio pra cima de mim e me agrediu.
Tive minhas roupas rasgadas e quando pensei que fosse ser estruprada, os vizinhos ouviram meus gritos e arrombaram a porta do pequeno apartamento em que moro sozinha.
Fiquei traumatizada depois disso.
Minha melhor amiga desde a época da escola, Clarissa.. me ajudou com meu medo. Foi a pessoa que mais me apoiou depois da minha mãe é claro.
Se eu me relacionei com outros homens depois disso?! Sim. Mas não dá forma que vocês estão pensando.
Já saí e dei alguns beijos mas muitos desistiam quando viam que eu não desenvolvia pro lado sexual da coisa.
