Uma ida a farmácia ou um esbarrão num lugar aberto.. faria alguma diferença na sua vida?
Será que isso é coisa de destino?
Gabriela em busca de resolver suas inseguranças e medos não contava com a sorte de conhecer naquela bendita farmácia, o amor d...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Cheguei ao meu apartamento acompanhada por Henrique. O nosso jantar foi maravilhoso e apesar de me sentir nervosa no começo, me surpreendi por ter sido tão agradável.
O homem me deixa nervosa de qualquer maneira, mas naquele momento redeado por outras pessoas não me senti tão acuada.
Mas agora estamos a sós em meu apartamento, decidi ser ousada e agora não sei bem como agir.
Se Clarissa estivesse aqui, com certeza diria para eu o agarrar, mas longe de mim fazer uma coisas dessas. Tenho medo de que ele interprete as coisas de maneira errada.
- Pode ficar a vontade.. vou preparar o café..- Digo vendo ele em pé e parado na entrada.
Ele assente e caminha até o meu pequeno sofá na sala, da cozinha.. de onde estou consigo vê-lo.
O homem olha para a minha estante onde guardo alguns livros e dvd's que coleciono.
- Você gosta de desenho?!- Pergunta mostrando a capa do filme.
- Em minha defesa digo que isso foi presente do meu pai..- me aproximo com a xícara na mão e ponho na mesa de centro - então cuidado..- Digo pegando o dvd e colocando na estante novamente.
Ele ergue as mãos e sorri voltando a onde estava sentado. Ele pega a xícara e antes de beber me encara por alguns segundos.
- Seu café é gostoso..- Diz lambendo o lábio.
Ok.. achei muito sexy e ele pareceu perceber pois logo brotou um sorrisinho um tanto quanto sacana, em seus lábios.
- O..obrigada..- Digo.
- Amanhã não irei para o hospital.. só a noite, tenho plantão.. de manhã será outra pessoa em meu lugar. - Diz e eu o encaro.
- Oh.. que pena. Espero que a pessoa seja tão legal quanto você..- Digo baixo vendo ele por a xícara sobre a mesinha.
- Muito obrigada pelo elogio.. loirinha..- Diz e se senta mais próximo a mim.
Sinto seus dedos brincarem com os pelinhos finos do meu braço. Sua cabeça está apoiada no encosto do sofá e a sua outra mão, agora está apoiada em minha coxa.
Meu coração está batendo forte.
- Acho que vou embora agora.. - Diz retirando sua mão da minha coxa.
- Mas já?!- Digo um tanto quanto apressada e ele percebe minha voz vacilar.
Novamente aquele sorriso sacana surge em seus lábios.
- Você quer que eu fique?!- Pergunta e minha vontade maior é dizer que fique mas me falta coragem.
- Não.. quer dizer.. eu entendo que está na sua hora, você precisa descansar..- Digo me sentindo idiota.
