Uma ida a farmácia ou um esbarrão num lugar aberto.. faria alguma diferença na sua vida?
Será que isso é coisa de destino?
Gabriela em busca de resolver suas inseguranças e medos não contava com a sorte de conhecer naquela bendita farmácia, o amor d...
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Chego em casa depois de ter levado um fora da loirinha. Se estou mal?! Na verdade não. Se eu queria que tivesse rolado? Queria.
Mas tudo bem, vamos continuar com nosso trabalho afinal, ela está estudando para se formar.
Me deito depois de uma noite agradável e penso de o porque ela ter agido daquela forma.
Parecia longe, distante.. e quando toquei seu ombro ela se esquivou. Decido não pensar muito sobre isso e então dormir um pouco.
Acordo no outro dia me sentindo cansado, nem parece que tive "horas" de sono. Me levanto e sigo para o banheiro afim de tomar um banho gelado e despertar.
Assim que me visto, vejo meu celular vibrar avisando que tem mensagem.
Olho a tela de bloqueio e vejo que é o médico que atende em meu lugar quando não estou, avisando sobre a mudança de horários e sobre a estagiária ter chegado.
Arqueio as sombrancelhas.
Decido deixar o celular de lado e ir preparar um café. Sorrio ao lembrar da loirinha me convidando para subir até o seu apartamento e depois me entregando a xícara com o líquido fumegante.
Queria saber se os seus lábios eram tão gostosos quanto aquele café preto.
Enquanto saboreio o líquido quente penso se devo convidar a loirinha para sair novamente, apesar de não ter acontecido nada no dia anterior.. sua companhia foi muito agradável.
Eu adoraria conhecer um pouco mais da loirinha que me chamou atenção desde o dia da farmácia.
Seu jeito doce e atrapalhado me instigam.
Balanço a cabeça afastando o pensamento, focando em ler os emails que recebi. A manhã passa rápido, como algo e por fim volto pra cama.
Quando é por volta das 18h me levanto e tomo um banho demorado, me arrumo e então saio em direção ao hospital.
Assim que bato meu ponto, vou em direção a sala onde está Paulo.. que também é cirurgião ortopedista.
Bato na porta e então devagar entro.
O homem sorri ao me ver.
- Meu amigo.. como vai?- Pergunta se levantando e me estendendo a mão.
- Vou bem e você? Foi puxado aqui?- Pergunto vendo arrumar suas coisas.
- O de sempre.. você sabe. A coisa boa foi passar boa parte da manhã olhando para aquela belezinha hoje.. - Sorri.
Mordo os lábios reprimindo a vintade de xingá-lo. A maneira como fala da minha loirinha e como sorri, me incomoda profundamente.
- Ela se saiu bem essa manhã?!- Pergunto.
Novamente o doutor conquistador fala.
- Sim.. ela é boa. Muito..boa..- Diz e dessa vez não me aguento. Reviro os olhos.
