Uma ida a farmácia ou um esbarrão num lugar aberto.. faria alguma diferença na sua vida?
Será que isso é coisa de destino?
Gabriela em busca de resolver suas inseguranças e medos não contava com a sorte de conhecer naquela bendita farmácia, o amor d...
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Estou terminando de passar o batom quando vejo meu celular acender a tela, mostrando a notifição da mensagem de Henrique avisando que está me esperando lá em baixo.
Saio do quarto e pego a sacola do presente que deixei em cima da cama. Tranco a porta e desço as escadas devagar. Assim que empurro a porta vejo de longe Henri conversando no celular, não sei o conteúdo da conversa mas ele parece irritado.
Conforme vou me aproximando ele encerra a ligação e enfia o celular no bolso.
- Meu amor..- Diz e me beija levemente.
- Você sabe que isso é uma festa de 15 anos, não sabe?! Vai ter um monte de adolescentes com os hormônios a flor da pele e você ainda de veste assim..- Digo e dou risada.
- Acho que estou apresentável. - Diz pensativo.
- Você está ótimo amor, está brincando. Vamos logo pois quero comer salgadinhos..- Digo e ele ri.
O local da festa é um pouco longe do centro da cidade, não costumo andar muito para esses lados mas pesquisei o espaço e o bairro é tranquilo.
Assim que entramos na rua, já avistamos muitos carros estacionados.
- Parece que tem bastante gente..- Henri diz por alto.
- Pelo visto sim..- Respondo.
Henri estaciona um pouco longe pois não havia vaga mais perto da entrada, então descemos do carro e vamos caminhando de mãos dadas até o local. Assim que entramos vemos um portal decorado e muitas luzes.
Alguns enfeites e uma caixa com alguns presentes. Henri e eu colocamos nossos presentes e então vamos entrando no local. Logo de cara vemos alguns conhecidos que ficam surpresos por nos verem de mãos dadas mas sorriem.
Avistamos a aniversariante que tira algumas fotos com os pais. Cumprimentamos de longe e então vamos nos sentar.
Ficamos observando o local, aceno de longe para umas pessoas até que Clari chega e se senta conosco.
- A festa está linda..- Comenta bebericando o refrigerante no copo.
- Muito.. ela arrasou..- Comento.
Sinto a mão de Henri em minha coxa apertando levemente enquanto mexe no celular.
Algumas pessoas que acho que deve ser da família, começam a servir alguns salgadinhos e eu já fico animada. Henri nos pede licença e vai para parte onde tem menos gente, falar no celular.
- Ele está muito quieto. Vocês estão brigados?- Clari pergunta.
- Não.. acho que deve ser coisa de família, o irmão dele tem tido alguns problemas. - Penso.
- Deve ser..- Clari responde antes de enfiar uma coxinha na boca.
