há quem diga que tu és um livro aberto em praça pública, pronto pra expor uma nova história, berrando seu desejo por leitura, mas há, sim senhores, claro que há
quem te achas buraco negro em terra firme, tão misterioso quanto a linguagem do mundo, e há quem digas que tu não tens um meio termo, mas ah..mergulho na amenidade todas as manhãs, nado com as artimanhas da vida e nem sempre tenho tempo pro café
há quem demonstre todo o afeto, todo zelo por mergulhar em ti, e há quem se contente com as migalhas
tu és, assim, mulher do mundo, de silêncios ensurdecedores e quando grita, que tapem os ouvidos
és assim, chega miudin, pega teu cavaquinho e canta as dores dessa vida
há quem pense que és louca
pois bem, estão errados
podem chamar-te de desvanecida, e que de louca só tens a fala
querem saber de tu, mas nem tu sabes
olhe bem para o que fazes
voe pelos ares
e desista da peculiaridade que é te entender.
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outrora pensei
Poetryhá versos de ontem, de hoje, de séculos atrás e de um futuro próximo. fez-se um livro de instantes e infinitos. nasci do amor entre deus e o diabo, do amor ao pecado, da escuridão ao que faz luz. proibida a entrada de céticos, conservadores e d...