Eu vim falar da natureza, gênesis da alma, tamanha pureza e toda sua áurea, restaura a energia de quem já não tinha calma e transforma cada brisa em vento que lava.
Toda minúcia não vista a olho nu, cada toque , raiz de ópio, caule de árvore, flor de lótus e detalhes à luz. Simplicidade virtuosa, ergo sun.
Penumbra entre folhas, barro que suja e maldita urbanização, tudo já estava ali, pra que tanta alteração?
Dádiva herdada de Isis, mãe natureza e iemanjá, meu lar não é qualquer lugar.
Ervas que curam, folhagem e misturas, tudo é divino se a natureza quem faz, podem declarar bruxaria, mas nessa calúnia eu não caio mais.
Cheiro de terra, água salgada, meu corpo almeja como fonte de alma; clareia, refresca, minha mente tão estraçalhada, pelo concreto e a modernização instalada.
Me puxa num só olhar, é lá onde quero morar, quero com os pés descalços tocar todo lugar que Ele predestinou meu andar, e se areia movediça me levar, usarei de teus cipós pra me levantar, pois és assim, tens tudo da morte e a vida, tens a doença e a cura, tem sim, meu levitar.
És poesia no ômega, és verso em cada raiz, cada verde pintou-se com giz, na mão de artista todo martírio vira vinis;
e singelos arranjos se enquadram por fim, pra imortalizar esse processo feito por mãos de serafins.
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outrora pensei
Poetryhá versos de ontem, de hoje, de séculos atrás e de um futuro próximo. fez-se um livro de instantes e infinitos. nasci do amor entre deus e o diabo, do amor ao pecado, da escuridão ao que faz luz. proibida a entrada de céticos, conservadores e d...