mergulhei num mar de amores sangue-suga
e desmoronei como terra seca
me perdi em ondas sentimentais
me deixei ser controlada pela emoção
e assim, matei o que tinha em mim de melhor.
trajetória submersa
me encontro do avesso
minha voz tem pouco peso
e pesadas são minhas lagrimas.
bela e mal vista
pela liberdade removida
da minha vida sem pudor.
acaso que transforma
minha visão turva e ilusória
por momentos sou agora
e o ontem não me serve mais.
em mim, toda contradição
de quem foi assaltada a mão amada
e nem se fez perdão.
por ti, enquadrei minha imensidão
e meu tsunami virou lagoa.
vejo por fora
tudo que ecoa
e se me doei outrora
hoje, sou apenas minha.dessas palavras repetidas me embriaguei
e nada me foi mais poesia do que meu coração partido.
sorrindo fui embora de onde me roubaram as vestes
hoje meu guarda-roupa eh uma coleção de fotos nuas
nada em mim cabe, por me vestir demais
e tudo grita em minha volta
para que eu não me vista do passado.
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outrora pensei
Şiirhá versos de ontem, de hoje, de séculos atrás e de um futuro próximo. fez-se um livro de instantes e infinitos. nasci do amor entre deus e o diabo, do amor ao pecado, da escuridão ao que faz luz. proibida a entrada de céticos, conservadores e d...