*Capítulo 2*

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Estou andando pela estrada de corações solitários
Perguntando como o amor pode nos fazer parte
Às vezes eu acho que estávamos destinados a ser
Vivendo no mundo da fantasia.
[…]

  Espero que eu não me arrependa do que estou prestes a fazer, realmente espero que seja a coisa certa, normalmente não sou de me arriscar assim, mas nesse caso sinto que é preciso

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  Espero que eu não me arrependa do que estou prestes a fazer, realmente espero que seja a coisa certa, normalmente não sou de me arriscar assim, mas nesse caso sinto que é preciso.

  Aciono o controle fazendo o portão eletrônico se abrir e entro com o carro, Aurora olha pra mim e para a casa que está ao nosso lado, e de volta pra mim, sua boca aberta demonstra o quanto está impressionada.

  Abro a porta e ando até a porta e dela, já que ela não fez nenhuma menção de sair de dentro do carro. Abro a porta e ela desce e fica em pé encarando os próprios pés que estão com uma rasteirinha bem surrada.

     — Vamos? - ela olha pra casa e de novo pra mim. 

     — Você mora aqui? - sua voz sai baixa e monótona. 

     — Sim, agora podemos entrar? - ela me olha mais uma vez, sei que tem algo passando pela sua cabeça – O que foi? 

     — Sua esposa ou namorada não vai se importar? - ela aponta em direção a minha aliança, já faz quase dois anos que ela está em meu dedo, mesmo após o término com Maia nunca consegui tirá-la. 

     — Não tenho namorada ou esposa, isso - levanto minha mão com a aliança – é apenas mais um hábito que preciso perder.

  Ela não diz nada, apenas anuiu com a cabeça. Ainda não se moveu um mísero centímetro do lugar onde está. 

     — Podemos entrar? - pergunto a ela mais uma vez – Eu preciso de um banho e comer algo, acho que você também está com fome. 

  Bato a porta do carro e ando até a porta de entrada e como esperava ela me segue em silêncio, apenas os sons dos nossos passos são audíveis.

   Entro pela sala e vejo que Aurora está olhando para todos os lados, o lugar é grande e ostentoso. Eu já me acostumei, mas para ela deve ser diferente, apesar de não saber de onde ela veio, creio que de algum lugar bem menos luxuoso que esse, ao menos as roupas que usava me diziam isso. 

     — Venha comigo, vou te mostrar onde você vai ficar - ela me segue sem protestar escada acima – Aqui.

  Abro a porta do quarto e entro sendo seguido por ela. Ela parece não acreditar no tamanho do quarto, gira em seus calcanhares olhando para todos os lados.

A Redenção Do Império.Onde histórias criam vida. Descubra agora