Calmaria às vezes é preciso

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Pov Mylle

Estou amando ser professora de Poções e poder me conectar com meu passado e com meu pai.

Pyxis pareceu se acostumar bem com a ideia e Draco não reclamava mais, o fato de eu voltar para casa todas as noites o deixava mais tranquilo.

Eu só estava preocupada com o fato de não ter a mínima ideia de onde o vira-tempo poderia estar, pelo menos nada de ruim havia acontecido, a pessoa que o roubara não o usara, ainda.

Vez ou outra um auror visitava o Castelo para ver se ninguém ou alguma coisa estranha acontecia com Pyx, já que a única pista que tínhamos era o fato do meu sonho dizer que Voldemort a queria.

Cheguei em casa e Draco ainda não havia chegado, aproveitei para tomar um banho, assim que sai do banheiro Draco estava deitado na cama e tinha uma expressão preocupada:

- Oi meu amor, o que aconteceu?

- Essa história do Vira-Tempo está me preocupando.

Me deitei ao seu lado e o beijei:

- Também estou preocupada, estive pensando em quem poderia ter entrado na  sala da Hermione sem ser pego.

- Com certeza alguém da confiança dela.

- Você desconfia de alguém?

- Não, até porque todos foram submetidos a poção Veritaserum e ninguém sabia nada sobre a existência de um vira-tempo.

- Eu não entendo...

- Mas acho que agora podemos relaxar um pouco.

Ele falou me puxando para seu colo e me beijando apaixonado, tivemos uma noite maravilhosa e deixamos de lado um pouco nossas preocupações.

Como na manhã seguinte eu não precisava ir até Hogwarts e Draco também não precisava ia ao Ministério, aproveitamos e passamos uma boa parte da manhã na cama.

Levantei para preparar nosso almoço e Draco desceu comigo:

- Como nossa bruxinha tem se comportado?

- Muito bem! Acho que minha presença passou a ela um pouco mais de segurança, e ela é incrível no quadribol.

Enquanto eu falava de nossa filha ele me olhava com uma cara de bobo feliz:

- O que foi?

- Às vezes eu não consigo entender como casei com uma mulher tão maravilhosa e que me deu uma filha linda.

- Acho que foi sorte.

Respondi em tom de deboche, sorrindo para ele:

- Ah é mesmo senhora Malfoy?

Draco levantou do banco e veio andando até mim:

- Pode para!

- Então retire o que disse!

- Não! E vou colocar um pouco de poção do morto-vivo na sua comida se fizer isso.

- É mesmo?

Draco me segurou e começou a fazer cócegas em mim, como eu odiava isso:

- Pare...Draco...

Eu falei entre meu ataque de riso e me contorcia tentando fugir dele:

- Foi sorte que eu tive?

- Não....Não....me casei....porque....porque te...Amo. ..pare. ..

Ele me largou e deu um beijo na ponta do meu nariz:

A Maldição do Vira-Tempo Onde histórias criam vida. Descubra agora