CAPÍTULO: 25
DIANA RAMOS
— Vamos, vou te levar de volta para os braços de seu príncipe.
— Com você eu não vou em lugar nenhum! — Heitor mesmo a contragosto foi tomar banho para tentarmos jantar em harmonia e agora estou de frente para o próprio diabo.
— Olha aqui garotinha tola, pra mim pegar minha arma e meter uma bala na sua cabeça é questão de segundos, então vai vim comigo ou não?
Engulo em seco e me levanto do sofá devagar.
Sua mão fecha em torno do meu braço e me surpreendo com sua delicadeza quando me puxa em direção a porta.
— Não me olhe assim, não estou sendo gentil pra você achar que sou um homem bonzinho. — Paramos na frente de uma moto preta e bem grande, sua mão solta meu braço e ele me encara de uma forma assustadora. — Eu sou tudo que possa representar o mal, sou o amigo da morte e o ceifador de vidas, se meta no meu caminho e você vera com seus próprios olhos o inferno. Agora vamos, meu irmão já se meteu demais aonde não deveria.
[...]
TYLER FONTAYNE
Quando mamãe me ligou avisando que Diana estava em casa fiquei louco de alívio, pena que esse sentimento tão rápido quanto veio se foi.
— Filho venha agora mesmooo pra casa! — Minha mãe estava radiante no telefone e isso me deixou com o pé atrás.
— Mãe estou ocupado demais.
Não queria falar pra ela sobre o sumiço de Diana, preocupar ela e Dorota nunca foi uma opção viável.
— Pois então largue tudo e venha, não te passei a cadeira da presidência para se matar. Quero sim que cuide de seu futuro e do futuro desse hospital com mãos de ferro, mas pra tudo tem limite e a situação aqui pede uma comemoração.
— Situação? Comemoração? Posso saber o que diabos aconteceu?
Mesmo sem querer eu estava começando a me irritar com as voltas da minha mãe para chegar ao assunto. Na verdade tudo estava me irritando desde que descobri o sumiço proposital daquela garota dos infernos. Como ela some assim? Estando grávida e correndo risco de abortar a criança? Diana está brincando com fogo e prefiro nem pensar na hipótese dela acabar se queimando.
— Você sabe que Diana foi dar uma voltinha com o amigo não é? Você não vai acreditar quando eu te contar quem veio trazer ela pessoalmente até aqui em casa.
— Mãe...
Não consigo pensar o suficiente pra formular uma frase. Não consigo mesmo é acreditar que minha mãe sabia o tempo todo onde Diana estava e não me contou.
— Quem está aí com vocês?
— Dominic querido, você se lembra dele não é? Seu melhor amigo de infância.
Dominic Antôni Sanchez o próprio diabo em forma de homem.
Não, não pode ser!
[...]
A primeira vez que nos vimos foi em uma tarde ensolarada e sem nuvens, o céu estava incrivelmente azul e minha mãe tinha me dado algumas moedas para ir tomar sorvete, coisa que o fiz sem pestanejar. Eu amava sorvete de baunilha com limão e sempre que pisava na sorveteria seu Élio já preparava o meu predileto. Naquele dia não foi diferente, tomei um pouco enquanto conversava com aquele velho homem cheio de histórias e segui viagem de volta pra casa. Às vezes eu pegava outros caminhos, não só por não querer chegar cedo em casa e ver minha mãe se afundando em trabalho, mas porque eu tinha um desejo incontrolável em conhecer melhor o bairro onde morava, então era normal eu conhecer lugares novos toda semana e sempre ter uma rota diferente traçada.
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Sob meus Cuidados
RomanceA HISTÓRIA VAI TRATAR DE DOENÇAS PSICOLÓGICAS, ABUSO SEXUAL E DE SUPERAÇÃO. O tempo nesse livro é a chave de tudo. *PLÁGIO É CRIME* "A vida inteira esperei uma resposta É engraçado como tudo aconteceu Quando parei de esperar Minhas escolhas me troux...