Na penumbra

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CAPITULO: 18

DIANA RAMOS 

Mesmo que dormir não seja uma opção muito boa eu não estava me aguentando de sono, Heitor cansado aproveitou para ir até a sua casa comer alguma coisa que prestasse e tomar um banho. Tentei o convencer de que não precisava mais vir porque além de bem eu estava sendo supervisionada quase que de cinco e cinco minutos, tornando a presença dele desnecessária e cansativa para o próprio. Mesmo o hospital oferecendo ótimas acomodações, nada se compara ao nosso próprio lar e aconchego, totalmente contrariado e se mostrando um homem teimoso Heitor fez questão de deixar sua bolsa com seus documentos e alguns pertences sobre o sofá só pra me afrontar com sua decisão de voltar e ficar ao meu lado até eu ser liberada.

Tyler depois de sua primeira visita não voltou mais e não é como se eu estivesse preocupada com isso, Evandro às vezes vinha me ver e logo ia embora, Dorota e Vera nem deram as caras e aposto que ambas devem ter ouvido um monte daquele ogro por me deixarem sair. Rebeca também não veio e nem sei se posso considerar ela como minha doutora ainda, mesmo Tyler não tendo conversado comigo sobre essa situação eu não sei se me sentirei confortável ao lado dela sabendo que beijei seu namorado. Em meio a uma sensação entorpecedora eu me embalo em um sono gostoso.

Um barulho alto me faz acordar sobressaltada e encarar a penumbra do quarto com um certo receio, apesar de saber que pode ser apenas as enfermeiras, eu não acredito que elas iriam vir me checar com as luzes apagadas, na certa ascenderiam e... paro de pensar quando vejo um vulto preto se mexer com agilidade pelo quarto, em poucos segundos esta fora assim como meu coração que de súbito veio quase parar na minha boca. 

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