Leornado

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RETA FINAL!

Capítulo: 68

Leonardo Willians

- O que faz aqui?

- Minha mãe foi com meu pai fazer coisas que grávidas fazem, então pedi pra me deixarem aqui, com você! - A loira a minha frente pisca inocente suas pestanas e eu franzo minha testa.

- Seeeei!

Apesar de parecer um anjo, Charlotte consegue ser tudo, menos isso. Pelo menos comigo não!

- Ela é bem bonita né? - Desvio meu olhar para a pessoa de quem minha filha está falando e encontra Jamilly nos olhando.

Era só o me faltava.

- Não! - Cruzo meu braços em frente do peito e encosto minhas costas na cadeira em que estou sentado.

- Oras, por quê? Ela é bonita, foi simpática comigo e se você bobear vai virar um solteirão.

Sinto vontade de torcer a língua de Charlotte, mas me contenho.

- Sua mãe sabe que você gosta de bancar o cupido nas horas vagas? - A garota torce o nariz pra mim e encara Jamilly sorrindo docemente.

- Sabe! Banquei o cupido com o David e deu certo. Ele já até marcou o noivado de tão apaixonado que está!

- Bom pra ele! E eu agradeço a sua preocupação comigo, mas estou bem solteiro, okay? Sem falar que Jamilly é a minha funcionária, se envolver amorosamente com alguém do seu trabalho é... - Não termino de completar a merda da frase, já que Charlotte se levanta da mesa me deixando a ver navios.

Criancinha difícil essa, viu!?

[...]

- Eu achava que não queria um relacionamento depois de tudo que aconteceu.

Apesar de todas as merdas que fiz uma pessoa ao menos da minha roda de amigos permaneceu ao meu lado.

- E não quero! Mas Charlotte sabe ser persuasiva quando quer

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- E não quero! Mas Charlotte sabe ser persuasiva quando quer.

- É engraçado ver você se dobrando pra uma garota de 12 anos. - Vitor começa a rir e eu dou de ombros.

- Pois é cara, nem eu me imaginava fazendo isso a uns bons anos atrás. - Me volto para o espelho e termino de arrumar a bela camisa social que Charlotte me ajudou a escolher para esse encontro.

- Nesse caso meu amigo, te desejo sorte!  - Vitor bate em minhas costas e eu soco seu ombro de brincadeira.

Sorte!

Espero ter isso comigo mesmo.

[...]

Acordo em meio a um emaranhado cabelos coloridos e não consigo exclamar outra coisa além de um belo palavrão.

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