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Y O U ' L L      B E      T H E      D E A T H     O F      M E 

Y O U ' L L      B E      T H E      D E A T H     O F      M E 

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Bruna's Pov:


É seguro dizer que estávamos todas radiantes com regresso de Summer. No entanto, não posso negar que estava nervosa por a ter deixado sozinha com o Ashton. Apesar de saber perfeitamente que ele era incapaz de lhe tocar, tinha sentido uma atmosfera pesada entre ambos.

Pousei o copo no balcão e molhei os lábios, saboreando o doce da bebida. Desviei o olhar assim que me apercebi que Luke continuava a namoriscar com uma das raparigas atrás do balcão e, frustrada, fiz sinal para o rapaz. Ele arrumou o copo que estava a secar com um pano e aproximou-se, pousando as mãos no balcão.

- Whisky. Duplo.

- Não achas que já bebeste demais?

Revirei os olhos e aproximei-me dele.

- Não achas que já estás a fazer demasiadas perguntas? – ergui uma sobrancelha e ele colocou as mãos no ar em rendição, virando-se e preparando a minha bebida. Aconcheguei-me no assento e uma voz familiar dirigiu-se para mim.

- Acho que é melhor te levar a casa.

- Agora já estás preocupado comigo, Luke!? – perguntei retoricamente.

- Não acredito que estás com ciúmes.

Suspirei frustradamente e, após o rapaz ter colocado o copo à minha frente, bebi o seu conteúdo de uma só vez, deixando uma nota em cima do balcão. Levantei-me e Luke copiou os meus movimentos, barrando-me o caminho. Empurrei-o furiosa ao perceber que ele estava divertido com a situação, e dirigi-me à casa de banho.

Entrei num dos cubículos, trancando a porta atrás de mim. Lágrimas escorriam pelo meu rosto, influenciadas pelo álcool que já tinha bebido e pelo cansaço. De repente, ouvi a porta principal abrir e abracei as pernas, para que não me descobrissem. 

- Bruna, eu sei que estás aí. Vamos conversar, por favor. 

Tapei a boca com a palma da mão, impedindo que Luke ouvisse a minha respiração acelerada. Ouvi a porta principal abrir novamente e os seus passos deixaram de ecoar nos azulejos, pelo que foi a minha deixa para sair do cubículo. Subitamente, uns braços rodearam a minha barriga, abraçando-me e levantando-me no ar. No entanto, foi fácil reconhecer a pessoa que me segurava pela sua água de colónia.

- Lárga-me, Luke! - exigi, e ele riu, negando.

- Lárga-me seu tarado sexual! - gritei, esperneando. Ele tapou-me a boca com a mão e senti as minhas bochechas aquecerem ao sentir a sua respiração perto do meu ouvido.

- Quando te acalmares eu largo.

Revirei os olhos e anui com a cabeça. Ele pousou-me no chão e assim que o encarei, corri na direção da porta de saída. No entanto, ele rodeou novamente a minha barriga.

- Agora é que não te largo mesmo!

- É bom que me largues ou eu vou gritar. - avisei-o. Ele virou-me nos seus braços de forma a me encarar, embora me mantivesse estável nas suas mãos.

- Porque é que estiveste a chorar?

- Eu não estive a chorar, Luke. Agora já podes ir ter com a outra gaja. - um sorriso cresceu nos seus lábios e ergui uma sobrancelha na sua direção.

- Eu sabia que tu estavas com ciúmes.

- Eu? Com ciúmes!? - perguntei, incrédula. - Deves pensar que eu não tenho mais nada para fazer.

Engoli em seco ao perceber a nossa proximidade e afastei o meu rosto o máximo que consegui, porém Luke puxou-me pela cintura, fazendo com que os nossos lábios se tocassem. Olhei diretamente nos seus olhos azuis, cruzando os braços e criando assim alguma distância entre nós.

- Ouve Bruna, eu.. - interrompi-o.

- Tu não precisas de me justificar nada da tua vida, Luke. Nem sequer percebo porque é que ainda estás aqui a perder tempo comigo, quando podias estar a comer a outra gaja.

Enfiei-me novamente no cubículo e tranquei-me no seu interior, sabendo o quão constrangedor esta situação seria se mais alguém, para além de nós, estivesse na casa de banho feminina.

- Eu não quero saber de gaja nenhuma, só quero saber de ti. Tens de acreditar em mim quando digo que não queria, nem quero, nada com ela.

- Eu acredito em ti. - murmurei. - Agora já podes ir embora.

- Só vou quando saíres.

- Vai-te embora, Luke. Eu quero estar sozinha.

Segundos depois, ouvi a porta do cubículo ao lado abrir bruscamente. Tirei um pedaço de papel, secando quaisquer vestígios de lágrimas do meu rosto. Porém, assim que ouvi uma respiração acelerada, ergui o olhar e vi Luke equilibrar-se no topo do cubículo.

- Estás doido! - exclamei, arregalando os olhos.

O rapaz saltou com destreza para o sítio onde me encontrava e piscou-me o olho.

- Só por ti.

Revirei os olhos após a sua frase lamechas e ele pousou as mãos na minha cintura.

- O que é que querias que eu fizesse? Tu não me ouves.

- Nem vou ouvir. 

Contornei-o, aproximando-me do trinco. Porém, Luke encostou-me à porta e colocou os meus braços por cima da minha cabeça, prendendo os meus pulsos com uma das suas mãos. 

- O que é que vais fazer?  Violar-me?

Ele revirou os olhos, suspirando.

- Pára de dizer essas merdas, Bruna. Até parece que não me conheces.

- Estás-me a impedir de me ir embora, por isso... - ele interrompeu-me.

- Estou porque não me queres ouvir. 

- A culpa é tua. Tu é que fizeste merda. - ele riu, erguendo uma sobrancelha.

- Agora eu é que faço merda? Tens a certeza disso?

- Se tu não tivesses dado trela à outra gaja, eu não tinha ficado ciumenta. 

- Ah, então admites que tiveste ciúmes meus! - ele sorriu vitoriosamente e apercebi-me daquilo que tinha acabado de dizer. 

- Ahg! Eu odei... - uns lábios chocaram com os meus, interrompendo-me. Pensei em tentar-me separar dos seus braços mas em vez disso deixei-me levar. De repente, a porta principal é aberta e Luke corta o beijo, encarando-me. Saltos altos ecoaram nos azulejos, arrepiando-me com o som estridente dos mesmos. O rapaz à minha frente depositou um beijou no meu pescoço e aproximou-se do meu ouvido.

- Achas que elas ainda vão demorar muito? 

- Não sei. Talvez? - meio que perguntei, mordendo o lábio inferior em nervosismo. 

Ele seguiu atenciosamente os meus movimentos e sorriu maliciosamente. 

- Não me provoques, baby

Pisquei-lhe o olho e agarrei-o pelo colarinho da camisola, puxando-o para mim, ficando assim a milímetros dos seus lábios. Envolvi a sua cintura com uma das minhas pernas e percorri as minhas mãos pelo seu tronco bem constituído. Luke segurou a minha coxa com uma das suas mãos, apertando a minha cintura com a outra.

- O que se passa, Luke? - susurrei, fingindo um tom inocente.   

- Tu é o que se passa. Vais ser a minha morte, miúda. 

E beijou-me.

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[É impressão minha ou vai acontecer alguma coisa entre Bruke?]

Blue Roses || 5SoS [A Editar]Onde histórias criam vida. Descubra agora