Capítulo 11 - Day off

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Sexta-feira. Los Angeles.

Hoje todos nós tínhamos um dia de folga. Estava deitada no meu quarto conversando com a minha mãe.

— Estou tão orgulhosa de ti, filha.

— Muito obrigada mãe. Devo tudo isso a você. — disse olhando para janela, dava para ver o letreiro de hollywood daqui.

— Você merece o mundo. — minha mãe disse e me deixou com o coração quentinho. Escutei batidas na porta e fui abrir. Dei de cara com o Joel.

— Hã... Mãe preciso desligar nós falamos depois pode ser? — dei espaço para Joel entrar.

— Claro Cams, te amo.

— Te amo. — desliguei a ligação. — O que devo a honra da sua presença? — perguntei me sentando na cama.

— Vim saber se você não quer sair comigo... — disse ele sem jeito olhando para o chão. Quase me engasguei com o ar aqui.

— Onde você gostaria de ir?

— Não sei, talvez em um parque e depois quero te levar para jantar em um lugar que eu ouvi falar...

— Claro, deixa eu me arrumar e nós vamos... — disse me levantando indo até a minha mala.

— Você está linda assim.. — eu olhei para ele. — Quer dizer se você quiser ir assim pode ir, mas se você achar melhor trocar tudo bem eu espero sem problemas... — ele se atrapalhou com as palavras, era tão fofinho esse jeito dele. Eu sorri, peguei minha bolsa.

— Então vamos. — disse e ele sorriu para mim.

(...)

    Joel me levou para um lugar afastado de LA, era aqueles parquinhos de diversão bem carinha de cidade pequena. No caminho ele veio cantando, me contando um pouco sobre ele e como tudo mudou depois de La Banda. Agora ele estava insistindo para mim ir na montanha-russa com ele.

    — Por favor. — ele disse juntando as duas mão. — Prometo que se você for eu faço qualquer coisa que pedir.

    — Qualquer coisa? — perguntei arqueando minha sobrancelha.

   — Qualquer coisa. — ele levantou o dedinho. — Promessa de dedinho. — juntamos nosso dedinho.

    — Você sabe que não pode se quebrar uma promessa de dedinho né? — perguntei enquanto ele me puxava até a fila da montanha-russa.

   — Sei, não vou quebrar. —ele sorriu. Quando chegou nossa vez já estava querendo desistir, por que eu tinha inventado isso mesmo? Odeio altura. Joel quis sentar nos bancos da frente, tenho vontade matar ele. Aquele troço começou a subir agarrei no braço de Joel, acho preciso vomitar...

    — Viu, eu falei que ia ser legal. — disse Joel assim que saímos daquele brinquedo maldito. Olhei para cara dele lançando um olhar mortal. — Opa, desculpa, você está bem?

    — Preciso de ar e talvez um estômago novo. — disse dando uma leve risada no final.

    — Vem vou comprar uma água para você, mas antes vamos ver a nossa foto. — disse ele me puxando até aquelas cabines onde mostrar as fotos que tiram de você quando está no brinquedo.

   — Nem pense em comprar essa foto, eu estou horrível. — disse para ele.

    —  Ah para você está linda, olha isso. — olhei para ele com cara de tédio. — Pode me ver duas cópias da foto número dois? — ele pediu para o atendente me ignorando completamente. Na foto eu estava escondendo meu rosto em Joel enquanto ele estava com os braços levantando com um sorriso maravilhoso. Odeio ele.

EstagiáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora