{Versão reescrita e original}
Fernando Navarro nasceu para brilhar.
Filho de um jogador bem sucedido, ele tinha colocado as primeiras chuteiras nos pés antes mesmo de dar os primeiros passos. Crescera na Espanha, alcançara o sucesso em Barcelona e e...
Me desculpem pela confusão de ontem. Agora sim, esse é um novo começo! Espero que gostem dessa versão. Se quiserem acompanhar um pouco mais de pertinho o time, sugiro que sigam o e_munchen no twitter ❤ E estou ansiosa para saber o que vocês acharam desse prólogo, então se quiserem deixem um comentário aqui, falem comigo pelo twitter (lulissx) ou pelo ask.fm (lulissx). Vou ficar muito feliz!
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Oitenta e oito minutos.
O estádio se calou diante a bola que fez sua trajetória pela linha de fundo, fazendo com que os jogadores de verde lamentassem pela chance perdida e os de roxo se olhassem em agonia.
Eles só precisavam aguentar mais alguns minutos.
O time visitante não demorou para cobrar o escanteio e o artilheiro da temporada já estava posicionado, gritando enfurecido para que os companheiros subissem para a área antes mesmo que ele pudesse tocar na bola.
Oitenta e nove minutos.
A bola passou em câmera lenta por metade dos jogadores que se empurravam de frente ao goleiro, sendo cabeceada para longe pelo jogador que vestia roxo e tinha a braçadeira branca de capitão no braço, batendo palmas para incentivar o resto do time assim que o jogo fora pausado mais uma vez.
Noventa minutos.
A placa do assistente de campo levantou, fazendo com que todos os jogadores dessem atenção ao número dois marcado no leitor luminoso. O tempo fora justo às poucas paralisações que ocorreram na segunda parte da partida, mas o time de casa preferia que o apito demorasse mais que cento e vinte segundos para soar.
Havia muito em jogo ali.
De um lado vestindo verde, o visitante Bajuwaren 05. Campeão da Deutsch-Liga com três rodadas de antecedência pela terceira vez seguida, disputando o último jogo fora de casa, apenas esperando o momento de levantar o escudo prateado como prêmio final de uma temporada quase perfeita.
Do outro, de roxo, o Eintracht München.
Eternizados na esperança de cada torcedor que, naquele dia, levantava os cachecóis que estampava a logo e o nome do time para incentivar os jogadores em campo. Cravados pela má sorte de terem o seu futuro decidido na última partida antes do encerramento da temporada, disputada logo com o time que não costumava tropeçar. Lutando pela última vaga para a Champions League, pela primeira vez em sua existência desde 1949, que só viria com a vitória.
O placar de 1-1 não trazia felicidade a nenhum dos dois lados, já que os visitantes precisavam da vitória para conquistar a melhor campanha do time nos últimos cinco anos e aumentar seu ego e os donos da casa não descansariam até terem a classificação. O clima estava tão tenso no derby de Munique que não bastava as provocações dos dez jogadores da linha da Bajuwaren, os onze do Eintracht também se estranhavam, em empurrões e chamadas de atenção que vinham acompanhadas de palavrões.
