Keith em uma Descoberta

Capítulo 3

#Keith

   Logo que eu saio do semiterio dou de cara com Marcos, Matias, Jessica e Kaio, eles me olham com um olhar de espanto ou só de susto mesmo não sei definir direito, mas como eles não podem ver meu rosto eu saio dali as presas.

   Cheguei em casa tirei os patins e coloquei na mochila, quando abri a porta de casa vi meu "pai" bêbado e os meus irmãos chorando por terem apanhado.

   Richard: Keith, onde você esteve? Você sabia que tinha que cuidar dos seus irmãos e mesmo assim demorou. - disse meu pai com uma garrafa de cerveja na mão e um cinto na outra.

   Eu: Desculpa eu estava ocupada. - digo me afastando dele.

   Richard: Não interessa, era para você está aqui, eu tinha outras coisas para fazer e não pude fazer porque você não estava aqui para cuidar deles! - nessa hora ele já estava alterando a voz.

   Eu: Tá bom, desculpa, não vai acontecer de novo. - me afasto mais dele, mas ele se aproxima.

   Richard: Não, não vai mesmo, porque apartir de hoje você não vai mais sair, você vai da escola para casa e vice versa. - ele continua se aproximando.

   Eu: Não Richard, você não pode fazer isso. - digo parando de me afasta e coloco a mochila no chão.

   Richard: Sim eu posso e não como posso com já fiz. - ele diz parando de se aproximar.

   Eu: Tenho que ficar depois das aula, tenho que ajudar a limpar a escola. - eu queria contar a verdade, mas ele iria manda eu deixar aquele parasitas se ferrarem, eu queria muita deixar mesmo, mas também queria a peça com o professor.

   Richard: O que você fez desta vez? Brigou de novo na escola? - balançei a cabeça possitivamente. - Tenho que aparecer lá para fala com alguém? - só neguei com a cabeça. - Ótimo.

   Eu já estava saindo até ele me chamar de novo.

   Richard: Ei, onde você está indo? - falou se aproximando novamente de mim.

   Eu: Lá para cima dá banho nos meninos, porque? - disse sem saber o que ele queria.

   Richard: Nada disso. - ele levantou a mão com cinto e bateu em mim, na hora eu caí com o susto e fui para o canto da parede. - Isso é por ter chegado tarde e isso por ter me deixado sozinho com os seus irmãos. - ele me bate de novo. - E isso por eu não ter ido no meu compromisso. - ele dizia enquanto batia nas minha costas, pernas e braços, acertou um pouco no meu rosto. - E isso por ter brigado na escola e por não ter ido no enterro da minha mulher. - na mesma hora ele largou o cinto e me deu um soco no rosto.

   Quando ele se cansou eu me levantei com dificuldade do canto da parede, peguei o meu irmãozinho de dois anos no colo e chamei os outro para subir para tomar banho. Dei banho e comida para os quatro e coloquei eles para dormi. Quando eles finalmente dormiram eu fui ver como estava o pai deles. Desci as escadas e fui para sala e vi que ele estava caido bêbado no chão só de cueca, eu não podia deixar ele daquele jeito se não a minha irmãzinha poderia descer e ver ele assim. Peguei o Richard e subi as escadas com ele, fui colocar ele na cama e uma bermuda nele também. Terminei e fui para o banheiro tomar um banho, entrei de baixo do chuveiro e me lavei.

   A água batia no meu rosto dolorido e escoria pelo meu corpo machucado, mas quando eu olhei para o chão eu vi muito sangue, sai do chuveiro e olhei as minhas costas no espelho, a mesma estava cortada devido às pancadas do cinto no mesmo lugar, os cortes eram profundos, então fui para o quarto trocar de roupa, coloquei uma calcinha, calça e blusa de frio preta, peguei meu dinheiro que estava juntando para algumas pesas e o meu capacete, fui até o quintal dos meus vizinhos e peguei a bike deles e sai.

   Eu: Ava, trase um trajeto para o hospital mais próximo da minha localização. - disse pedalando.

   Ava: Sim kit. - Logo depois aparece o trajeto perfeito na minha tela. - Kit você está ferida?

   Eu: Sim, então por favor monitore os batimentos cardiacos através da pulsação na minha cabeça e se baixar de mais envie uma ambulância para a minha localização.

   Não demorou muito até eu ver na decida do morro o hospital, não pensei duas vezes, eu já estava fraca de mais então eu entrei de bike dentro do hospital. Logo que eu invadi o hospital os seguranças apareceram.

   Xxxx: Ei você não pode entra com uma bicicleta aqui dentro.

   Eu tentei sair da bicicleta, mas eu acabei caindo em cima do segurança.

   Xxxx: Ei, levanta. - depois que os outros seguranças me levantaram viram a poça de sangue que eu acabei deixando ali. - Esperem ai, ele está sangrando, por favor mande uma maca para cá, eu acabei desmaiando ali mesmo.

(...)

   Quando eu acordei eu estava em uma cama hospitalar e estava tudo girando, depois de cinco minutos parou de girar e uma medica entrou no quarto.

   Xxxx: Olá, eu sou o doutora Alura, como está se sentindo? - ela diz com um sorriso e anotando algo no meu prontuário.

   Eu: Estou sentindo fome. - digo.

   Alura: Fome? - disse em um sustor. - Tá bom, se eu estivesse no seu lugar eu não estaria sentindo nada, eu nem estaria viva.

   Eu: Foi só uma queda besta. - digo tentando me levantar.

   Alura: Ei, você não pode sair agora tá. - ela dizia enquanto me deitava.

   Eu: Ata tudo bem, então me diz, quanto que fica a conta? - ela olhou para mim e sorriu.

   Alura: Não é por isso que você não pode sair é por dois motivos diferentes, primeiro você tem que descansar, segundo você precisa conversar com a polícia. - ela diz me soltando.

   Eu: Tá - digo mesmo não querendo conversar com nenhuma autoridade. - Onde está as minhas coisas e a bicicleta?

   Alura: Suas coisas estão ali no canto e a sua bicicleta está no estacionamento. - ela diz com um pequeno sorriso desta vez.

   Eu: Obrigada. - digo fingindo cansaço.

   Alura: Vou deixar você descansando e amanhã de manhã você fala com um policial. - não disse nada, só concordei.

   Ela saiu e me deixou descansar, me levantei peguei as minhas coisas e troquei de roupa, me direcionei para a recepção, paguei a conta do hospital e fui para a garagem, peguei a bicicleta e fui para casa. Cheguei em casa, coloquei a bike na minha varanda pois estava cansada e de manhã eu iria colocar no lugar, abro a porta e vejo o chão todo sujo de sangue, então mesmo cansada eu limpei e depois fui dormi.

   Acordo e ouço o despertador toca pela terceira vez quando eu resolvi olhar para o relógio já estava atrasada, me arrumei as presas e sai patinando rápido para a escola, cheguei e fui para as minhas aulas. O dia foi todo corrido, fiquei o tempo todo de capuz para esconder os hematomas, depois que acabou todas as aulas eu fui para a sala de robótica para ajudar os " parasitas".

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