Crazy in Love

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Não sabia como ainda tinha forças para se mover..., mas, quando se tratava de Charles Park se tornando mais confiante, desenterrava forças do centro da terra. Rebolava já há um minuto, com pausas de dez segundos estratégicas. Aquela técnica funcionava muito bem com Chanyeol, e, apesar de não ser seu jeito preferido de fazer, tinha a impressão de que quanto mais repetiam, mais confiante ele ficava e menos pausas precisava fazer.

O sol começava a nascer tímido por trás das silhuetas dos prédios lá fora, e, como as cortinas ficaram abertas a noite toda, a cama aos poucos ficava melhor iluminada. A cama que, naquele momento, balançava demais para o horário.

Chanyeol havia acordado algumas horas depois da última vez de madrugada, em torno das 5h da manhã, e se virou bastante no colchão, inquieto. Noah acabou despertando e, ao virar-se e observar as costas largas e nuas mal iluminadas por ele estar deitado de bruços, não resistiu. Sabia que não deveriam fazer de novo, porque não havia descansado direito durante aquela noite e estava mesmo exausto, precisava aproveitar aquelas últimas horas..., mas... aquelas costas...

Quando percebeu já estava por cima de suas costas, enchendo-a de beijos e carícias. Chanyeol, que já estava desperto, foi quem esticou-se para pegar a proteção. E lá estavam eles novamente, feito coelhos, pela quarta vez em um intervalo curto de horas. Estava acostumado a ter vários orgasmos em uma noite só, era até bem sensível quando se tratava disso, e com Chanyeol ficava ainda mais fácil se excitar. Achava que poderia passar o dia inteiro tirando cochilos, acordando, fodendo e voltando a dormir. Na verdade, era o que imaginava quando pensava em férias perfeitas.

O empresário o segurava pelas coxas agora, os dedos cravados em sua pele, guiando as reboladas, subindo os dedos até suas bandas volumosas e apertando ainda mais. Com o passar das horas, Chanyeol ficava mais e mais à vontade para fazer o que queria, o que deixava Noah ainda mais excitado e cheio de tesão.

Enquanto o sol se arrastava no horizonte, gozavam em silêncio. Noah enfiou o rosto no travesseiro para poder gemer alto e o som ser abafado, enquanto Chanyeol mordeu a própria boca com força o suficiente para deixa-la toda vermelha.

O próximo desejo de Noah era poder foder com ele e gritar à vontade. Caramba, como queria poder gemer alto... os gemidos eram parte essencial do sexo para si. Adorava gemer para os parceiros, e Chanyeol era alguém especial, então queria que ele o ouvisse gemer só para si. Gemer seu nome, implorar por mais até ficar rouco.

Levantou o rosto do travesseiro e aproximou-se do pescoço do mais velho, grudando os lábios ali como se ainda estivesse sedento por mais. E, provavelmente, estava. Esfregou-os pela pele quente, lhe dando beijos vez ou outra. Percorreu o caminho de baixo de sua orelha até a clavícula e voltou, levando uma das mãos até os cabelos bagunçados do empresário e iniciando um cafuné gostoso.

- Hmm... – A voz grave murmurou, lhe abraçando mais forte pela cintura. O murmúrio o incentivou a acrescentar lambidinhas com a ponta da língua, correspondidas por apertões no traseiro.

- Bom dia – sussurrou contra a pele, interrompendo a sessão no pescoço para transferi-la até os lábios entreabertos de tesão do mais velho. Lhe deu um selinho atrás do outro, o impedindo de responder e fazendo-o rir baixo.

- Você não descansou nada essa noite – Chanyeol conseguiu resmungar por entre os beijos, que se transformaram em um beijo de língua para que ele se calasse e não falasse sobre aquilo. Sim, Noah não havia descansado, mas havia feito uma escolha. Não era para ele se sentir culpado.

- Não importa – Noah resmungou de volta. Chanyeol conseguiu segurar seu rosto para lhe olhar nos olhos.

- É claro que importa, não quero que passe mal de novo durante o trabalho por culpa minha.

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