Herói ou anti-herói?

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Para Carolleite26

Lindeza, está ai mais um cap par você, ótimo domingo.


- Boa tarde, Antonieta. – ele sorriu e caminhou até a varanda. – Oi Victoria, como vai?

- Olá Heriberto, estou bem e você?

- Mãe, eu...- Max olha para a mãe e depois para Heriberto que estava com cara de bobo olhando a mãe dele. – O que faz aqui, dr.? – ele pergunta com tom ríspido.

- Oi, Max, vim falar com sua mãe, Victoria?

- Sim, Max seja educado, sim, dr. veio me fazer um a gentileza de trazer algo que esqueci na casa dela.

- Trouxe o que minha mãe chorou de tanto procurar? Ótimo pode devolver e seguir seu caminho.

- Maximiliano, para que com isso. - ela o vira para que ele olhasse para ela. – Vá pedir desculpas e depois vá para dentro.

- Eu não devo nada a ninguém. - ele sai da varanda e entra em casa sem falar mais nada.

- Max...

- Victoria, por favor não se preocupe com isso, bom podemos conversar? – ele como sempre um cavalheiro a deixando confortável com a situação do filho.

- Heriberto, eu sinto...- ele se aproxima mais dela e sorri, desmontando ela toda com aquele sorriso.

- Eu lhe trouxe isso. - ele entrega uma caixa dos chocolates Ben&Benny's, acho que vamos ter que dividir a partir de agora, pois além de mim, você é uma admiradora de bons chocolates.

- Nossa, obrigada, adoro mesmo, bom isso pede um bom café para acompanhar, você aceita?

- Claro!

Ela se vira para entrar e ele a acompanha, eles conversam por um tempo até que Fernanda desce correndo as escadas da casa e olha os dois na cozinha.

- Oi, dr. médico! – ela fala feliz olhando para ele.

- Oi princesa!

- Eu não sou não, princesa é coisa de "menininha", eu sou "Astronauta", vou para a lua assim que construir meu foguete. — ela corre e vai para perto a mãe pedindo colo.

- Eu construí meu foguete quando era um pouco mais velho que você sabia, acho que ele ainda existe em algum lugar da minha garagem.

- Verdade? – pergunta ela.

- Sim, posso te ajudar com o seu, o que acha?

- Heriberto, por favor, não prometa algo que não irá cumprir para ela, sim!

- E quem disse que não cumpro o que prometo, Fernanda como quer seu foguete, pode desenhar ela para mim e podemos montar o projeto juntos, o que acha? – ela chega perto das duas, olhando fixamente para Victoria.

Fernanda desce do colo da mãe e pega a mão de Heriberto que a acompanha para fora da casa. Os dois eram observados por Victoria, ela estava feliz pelo modo que a filha e ele se davam bem, olhou para a sala de viu o filho sentado lendo seu livro, ou melhor, sua história em quadrinhos preferida, era sobre um jovem que perdera a família muito cedo e que se tornara um herói, era u edição antiga que Max adorava reler.

Victoria sentou na cozinha, de onde estava podia ver o filho e também Heriberto e a filha Fernanda, por alguns instantes ela sentiu um arrepio percorrer seu corpo, era uma sensação diferente, e quando ela se deu por conta teve a impressão de ter ouvido a voz de Osvaldo.

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