Café para dois!

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Feliz 2019 a todas, que esse ano seja repleto de 365 novas oportunidades de fé, carinho, amor e tolerância para todos!
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Para Carolleite26

Heriberto despertou sentido o braço adormecido, sorriu ao ver o lindo motivo em seu braço. Victoria dormia serena, ele se mexeu para melhor se acomodar com ela. Victoria gemeu baixinho, um gemido manhoso, pois a posição que estava ela estava bem.

Heriberto sorriu e passou a mão pela lateral do corpo dela e sentiu a pele se arrepiar. Ela se virou e empinou o bumbum para ele.

- Pensei que estava dormindo! - ele cheirou o pescoço dela e a ouviu gemer de desejo.

- Eu estava, você me acordou. O que quer?

- Você!

- Já estou aqui!

- Quero para sempre! - ele a virou para que ficassem de frente. - Não sou homem de ter uma mulher diferente em minha cama. Quero que seja minha única!

— Está indo rápido demais! Nem sei o que gosta no café da manhã!

- Sabe sim! Meu novo e predileto desjejum é Victoria Gutierrez!

- Como sabe meu sobrenome, não o ouso faz muito tempo?- ela ficou incomodada e se mexeu na cama sentando e puxando o edredom.

- Antonieta me deu um cartão seu, ela me disse que era antigo, pois desde que fechou a loja não tinha mandado fazer novos.

- Hum sei, você e ela sempre de conluio. Agora o que gosta para o café da manhã. E estou falando de comida, para falar a verdade estou com fome.

- Podemos pedir um café da manhã ou uma jantar. Conheço um lugar ótimo que entrega 24h.

- O que tem na sua geladeira. Posso fazer algo rápido para nós dois. - ele se levantou, pegou um roupão para ela e vestiu a calça do pijama.

- Vem, vamos descobrir.
Heriberto estava feliz que reluzia em seus olhos. Ele sentou no banco e a deixou conduzir sua maestria na cozinha. Victoria, por sua vez, pegou queijos, algumas fatias de parma e uvas. Levou ao balcão e arrumou tudo em um prato. Pegou uma baguete e fatiou, uma colher de mostrada, creme de leite e azeitonas.

Ela picou as azeitonas e juntou ao creme de leite e a mostarda, colocou pimenta, sal e orégano. A pasta fria para o pão estava pronta. Heriberto ficou somente admirando. Linda mulher por quem estava apaixonado.

- Eu nem te perguntei o que queria comer. Sou uma idiota mesmo. Aff, você não me falou nada. Deixou que eu fizesse do meu jeito. - ela tinha as mãos nos bolso do roupão e olhou chorosa para ele.

- A rainha aqui é você. Eu obedeço e como o que me der. Vem aqui sua dengosa. Victoria estou descobrindo um lado seu que me encanta a cada momento. - ele a puxou para seus braços e beijou seus lábios.

- Descobrindo a mim? Eu nem sou tudo isso ai. - os braços delas entrelaçaram o pescoço dele.

- Vamos ver, encantadora, digo em todos os sentidos, ciumenta, dengosa, manhosa e deixa eu ver...- ela o empurrou fingindo estar brava. - Ah, sim, zangadinha.

- Heriberto, você é um chato, eu tô apaixonada por você e você fala isso de mim. Poxa, não deveria ter dado ouvidos a Antonieta nem ao Oscar, não deveria ter levado os muffins no hospital. - ela falava sentida.

Realmente ela estava diferente, ela sempre foi segura de si, independente, e não deixava influenciar-se pelos outros. Porém, em relação a Heriberto, era como uma adolescente que estava amando pela primeira vez.

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