Em nenhum momento eu tive medo da morte, porque eu sabia de todos os momentos em que tivemos juntos. Se alguém hoje me perguntasse se America James vive sua vida inteira em quase vinte anos, eu diria que sim.
Balançaria a cabeça e teria o prazer de me sentar em seu sofá e contar a minha história, ou melhor, a nossa história. E desde que soube que Grey seria fruto do Zayn eu não tive medo de morrer, pois eu sabia mais do que a mim mesma que caso acontecesse ele estaria lá, cuidando do nosso pequeno fruto como se fosse a pedra mais valiosa do mundo.
Nunca tive medo do amor, amar o Zayn foi a coisa mais certeira que eu já fiz. Quando soube o que era o amor verdadeiro, me senti tão preenchida e mais leve, era como se tivesse achado ouro, e ele era e sempre será meu amuleto da sorte.
Eu amarei Zayn e Grey incondicionalmente.
[...]
Se eu falasse que essa primeira semana havia sido fácil de levar, estaria mentindo, e prometi à mim mesmo ser um pai honesto e corajoso ao meu filho.
Depois de noites em claro com Grey no berço e eu em lágrimas enquanto rezava pela minha alma gêmea que agora nos observava no céu, era quase perceptível sentir sua presença conosco, era como se apenas sua carne tivesse ido, e ainda conseguia sentir sua alma. Ela é tão pura e delicada..
E toda vez que penso nela, o que é natural, sorrio e fico contente por te-la ali espiritualmente e me ajudando mentalmente a cuidar do nosso pequeno embrulho, Grey.
- Nunca deixe levarem sua alma gêmea quando a encontrar, entende ? - Eu conversava serenamente com o pequeno ser em meus braços, enquanto ele me encarava com seus olhos iguais de America - Eu amo você! - Beijei o topo de sua cabeça.
Sua pequena mão ergueu e agarrou em meu dedo, me fazendo sorrir automaticamente quando seus lábios formaram um sorriso, como eu podia amar um ser humano tão pequeno e frágil.
Ainda me questionava como estava conseguindo o manter vivo sem nenhum tipo de ajuda, eu recusei quaisquer tipos de ajudas e me mantive fora da cidade, mas não tão longe, ficava a uns cinco minutos da nossa ex universidade.
Engoli em seco ao lembrar dos ocorridos, isso me ocorria geralmente a noite quando eu me deitava e todas as lembranças vinham. Lembrei de que o enterro do meu irmão ocorreu um dia antes do da Ame, mas mesmo assim não fiz questão de vê-lo.
Estava tão machucado ainda, que as vezes questionava-me se não foi culpa minha eu ter deixado ela ir, mas parece que uma luz se ascende em minha cabeça quando encaro os olhos castanhos do meu filho.
- Você quer dar uma volta ? - Ele balançou o braço- Hum ?! - Sorri e me levantei do sofá.
O coloquei na cadeira da frente do carro, prendendo sua cadeirinha com o cinto de segurança, me certificando de que ele estava bastante preso. Liguei o motor do carro e comecei a dirigir pelas estradas.
[...]
Meu dedos tremiam enquanto eu desligava o motor do carro. Era um sábado, e estava fazendo bastante frio, o que me levou a por roupas aconchegantes em Grey, o pequei no colo e o apoiei em um braço, deixando a vista visível para ele.
Fazia tanto tempo que eu não vinha aqui. A última vez ela estava ao meu lado..
Fechei meus olhos e empurrei a porta azul que nos levava para o corredor principal da faculdade, o chão estava encerrado e tudo parecia em seu devido lugar, meus olhos lacrimejaram e os pude sentir arder. Ergui Grey para que ele observasse o local com atenção.
Em meio às lágrimas, encarei seu rosto pequeno e delicado, com um pequeno sorriso no rosto, eu disse :
- Aqui foi aonde tudo começou.. - Fechei meus olhos.
Meus amores, univeristy acabou! Queria muito agradecer cada um que votou, comentou e compartilhou, vocês são maravilhosos, amo muito!
• Me digam, o que acharam do final ?
• Leiam The boy weird (Becão), IDNYL, The Rivals e Sempre foi você.Beijos, até a próxima!
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U.n.i.v.e.r.s.i.t.y | Z.M
FanfictionNão se tratava apenas de uma foto vazada. Se tratava dele, de sua personalidade quando estávamos a sós. Ele era Romeu Montecchio, e se transformava em um completo estranho. - The Cah.