Loyalty [cth] Terminada

22.

A princesa passou a noite em branco a pensar num plano para invadir DiLaurentis.

-Rose. Estava a pensar que pudesses ir falar na aldeia para tratar das flores.-Luke sugere.

-Rosas parecem-me bem.

-Nada egocêntrico.-Calum brinca (rose=rosa) Ele sabia que a rapariga estava em baixo.-Ou talvez tratar da coroa.

-Não sou esquisita.

-Rose, são coisas que quero que decidas para teres o dia perfeito.-o rei pede.

-Mas...

-Podes apenas tratar disso, Deus?!-Luke revira os olhos e Rose levanta as mãos em defesa, surpresa. O homem acalma-se e coloca a mão na sua, mas Rose rapidamente a retira. Cedo se envergonha.

-D-Desculpa, eu...

-Eu compreendo.-Luke força um sorriso.-Não te preocupes. Apenas desaparece daqui por hoje. Precisas de um dia para ti.

Rose concorda e acaba por perder noção do tempo, já na aldeia, acompanhada por Julia.

-Toda a vida me acompanhou. Acreditas que vou deixá-la...?-Rose sussurra.

-Acredito que vais ser muito feliz.

A princesa tinha sérias dúvidas. Como podia ser tão feliz tão apressadamente?!
E... uma ideia surge. Esperava que Calum cedesse.

Rose adorava rosas e são as eleitas para o casamento. Esta é levada de novo ao palácio e avista o rei no jardim, claramente irritado.

-Calum?

O homem sobressalta-se e cobre a entrada, com um sorriso nervoso.

-ROSE! ESTÁS AQUI.

-Estás a trair-me?-ela brinca.

-Não! D-Deus, eu juro que não...

-Acalma-te... Estás muito agitado. Sentes-te bem?-Rose preocupa-se, colocando a mão na testa dele.-Estás quente. Vou pedir a Julia que te prepare um banho e...

-Está a ser preparado. Não te preocupes. Hm... divertiste-te na aldeia?

-Sim...-ela olha o chão.-Pensei em algo... Podemos falar?

-Claro. O que se passa?

Rose senta-se num muro e Calum faz o mesmo. Ela começa, insegura:

-Bem, desculpa estar a referir isto de novo. Eu sei que temos um acordo mas... Sabes que o povo namora antes de casar. E se... começássemos por aí?

A expressão de Calum altera-se para uma de tristeza e ela reformula:

-Eu casaria contigo, juro. Só sinto que nos faltou tempo antes de um compromisso tão grande.

-Rose, eu compreendo, mas nós não somos o povo. Ouve, se me sugerisses isso há dois anos atrás, eu aceitaria, por ti, apesar de a realeza não fazer isso de todo. Não tenho tempo para isso agora, ainda por cima com a invasão com que concordei.