A cerimônia e a primeira vez de Andrew e Melise

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Como havia prometido, faltando exatamente um dia para o casamento, Andrew chegou. Estava com tanta saudade que seu coração disparou ao aproximar-se da casa. Ele se sentia como um jovenzinho diante do primeiro amor. Bem, não era um jovenzinho, mas estava vivendo o primeiro amor. E como era bom saber que seria o último.

Melise o recebeu com um sorriso caloroso e tão familiar que era como se estivesse chegando em casa. Pensando bem, Andrew sentia como se aquela casa fosse dele também. Falaria com ela e não se desfariam da propriedade. Aquela seria apenas acrescentada às que ele já possuía. O reencontro com a filha e o amigo foi alegre e a vinda deles foi providencial para que não ficasse sozinho com Melise. Isso evitaria falatórios.

O casamento seria no final da tarde do dia seguinte, na frente da casa de Melise, onde o verde encampava todo o chão, proporcionando uma visão magnífica. As mesas foram colocadas em número compatível com a quantidade de convidados, que eram poucos, já que ela convidou apenas os vizinhos mais próximos. A tia de Clayton e algumas senhoras da vizinhança adornaram o lugar de forma intimista e agradável, com muitas flores por todos os lados. Depois da cerimônia seria oferecido o jantar, cujo cardápio foi escolhido também por aquelas senhoras. Colocaram também alguns lampiões para quando a escuridão da noite surgisse. Clayton não compareceu.

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Andrew a aguardava junto ao vigário, quando a filha entrou, precedendo a entrada da noiva, que chegou em seguida, dentro de um vestido branco simples e belo. Mas o maior encanto era ela, que, transbordando de felicidade, contagiou todos. Enquanto se encaminhava a Andrew, Melise não desviava o olhar do dele. Um longo tempo após a cerimônia, os poucos convidados começaram a demonstrar cansaço e Andrew informou a Melise que deveriam retirar-se. Aquelas pessoas seguiam poucas regras, que em Londres eram rígidas, mas uma delas era que os noivos teriam de retirar-se antes deles. Andrew não tinha bebido uma taça sequer de vinho, pois queria estar completamente sóbrio para aproveitar cada segundo da noite em que ela seria dele. Ele pediu que ela se dirigisse ao quarto e subiria em seguida.

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Como era de se imaginar, o quarto escolhido para passarem a noite foi o de seus pais, pois era grande e tinha um anexo para banho, já com água e toalhas preparadas para eles. A cama foi arrumada com esmero, com lençóis brancos, limpos e perfumados, feitos especialmente para aquela noite. Flores também foram espalhadas por todo o quarto, que exalava um odor excepcionalmente agradável. Ao chegar ao quarto, Andrew viu Melise de costas, com uma camisola longa de cetim branca. Andrew aproximou-se por trás e a segurou pelos ombros, beijando os seus cabelos, inspirando aquele cheiro doce que exalava dela. Virando-a de frente, disse-lhe:

– Agora você é minha. Meu amor, esperei muito por este momento. Você sabe que provavelmente vou te machucar, não é? Mesmo contra minha vontade, é impossível que isso não ocorra na primeira vez.

– Eu sei. Não importa. Ele passou os dedos nos seios dela por sobre o tecido. Melise arfou e ficou apenas aguardando. Tinha ideia do que aconteceria. Andrew levantou vagarosamente a camisola e ela levantou os braços para que passasse por cima de sua cabeça. Tinha vergonha de estar nua na frente dele, mas o olhar de admiração de Andrew tranquilizou-a. Ele respirou profundamente, como se fosse um esforço tremendo conter-se.

– Você quer que eu apague as velas?

– O que você quer, Andrew?

– Quero ver, se você permitir.

– Não precisa apagar, então.

– Meu Deus, Melise, você é linda demais!

Ele a beijou suavemente na testa, nos olhos, na face, no queixo, e por fim, nos lábios. Então passou os braços por trás de sua cintura, puxando-a para mais perto. Ele se afogaria facilmente naquele corpo. Morreria de tanto prazer. Por mais que visualizasse mentalmente Melise enquanto a desejou durante esse tempo, jamais imaginou aquele corpo sensacional. Decidiu que o seu desejo seria subjugado em benefício do dela. Somente depois de satisfazê-la faria o mesmo consigo. Depois de saborear calmamente sua boca, Andrew desceu os lábios pelo pescoço, distribuindo pequenos beijos por onde passava, em direção aos seios. Antes de beijar-lhe os seios, segurou-os com as duas mãos, massageando os mamilos com movimentos firmes, porém delicados. Melise não se aguentava de tanto prazer. Ele então desceu os lábios e substituiu o toque pela boca. Mordeu, lambeu e chupou, enquanto Melise segurava nos seus ombros. As pernas não aguentavam mais sustentar o corpo trêmulo por causa do prazer imensurável que estava sentindo. Andrew voltou a beijá-la enquanto tirava a casaca e a camisa, ficando somente de calças. Não a tiraria, pois estava decidido a só se dar prazer depois de dá-lo primeiro a ela. Sem roupas, muito provavelmente não conseguiria levar a cabo essa decisão.

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