Capítulo 14

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Christopher deu um tapa na mão de Alfonso ao mesmo tempo, e esse se assustou com o coice da arma. Termino que a bala atingiu o teto. As pessoas olharam, algumas riram, e Christopher disfarçou o clima.



Christopher: Calma, cowboy. – Disse, apanhando a arma no chão – Não vai fazer nada pra se arrepender depois, e você não quer estragar a festa. – Disse, sorrindo – Ei. – A garçonete se virou – Um duplo pra ele. – A garçonete assentiu.



Ian: Ele tentou atirar em mim? – Perguntou, divertido.



Anahí: Ou em mim. – Disse, quieta.



Ian: Eu vou quebrar a cara dele. – Disse, rindo, e fez a volta na direção de Alfonso. Anahí o segurou.



Anahí: Deixe ele. Nosso mundo ainda é indigesto ao paladar dele. – Disse, e Ian respirou fundo – Vá se divertir.



A festa voltou aos seus conformes, mas Dulce tinha o que precisava: Alexander Pierce abrira fogo em um local publico, era motivo para prendê-lo. Ela deu o sinal a alguém pelo microfone preso em sua blusa e retirou a arma de debaixo da bolsa. Muito disfarçadamente apontou para um Alfonso que debatia algo com Christopher. Tinha permissão para feri-lo, impossibilitando a fuga, e dar ordem de prisão. A mira se fez perfeita, o dedo dela roçou no gatilho... Então uma barriga coberta por um corpete preto se pôs no caminho. Dulce ergueu o olhar e Anahí estava no meio do caminho, se pondo na frente da bala, os cachos caindo pelos ombros, um olhar ameaçador sobre ela. A fêmea que se põe na frente do perigo para proteger a cria. Dulce não tinha permissão para ferir Anahí. Com a boca amargando de ódio, abaixou o revolver.



Anahí: Você. – Disse, apanhando Alfonso pelo colarinho – Vamos voltar ao hotel.


Madison: O que aconteceu? – Perguntou, estranhando. Alfonso já estava controlado.


Anahí: Dulce ia atirar nele. – Alfonso arregalou os olhos.



Ian: Não atirou por...? – Perguntou, decepcionado.



Anahí: Porque eu me coloquei na frente. – Disse, debochada. Alfonso a olhou, quieto – Vejo vocês pela manhã. – Os outros assentiram – Vamos. – Disse, levando Alfonso pela camisa.



O caminho até em casa foi silencioso. O silencio só foi rompido quando os dois pararam na sala. Alfonso estava sonolento, a bebida finalmente fizera efeito, mas ela não.


Ajudou ele a tirar o terno e os sapatos, então o encarou.



Anahí: Só me diga algo. – Alfonso a encarou – Aquele tiro era para mim, ou para Ian?



Alfonso: Não sei. Queria ferir os dois. – Anahí sorriu, se levantando.



Anahí: Você é a segunda pessoa com quem eu tenho um relacionamento, e tenta me matar. Veja como é a vida. – Ela piscou pra ele, sorrindo de canto, e deu as costas – Tenha uma boa noite.

O Turista (Livro 01)Onde histórias criam vida. Descubra agora